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Comer Rezando
Comer Rezando

Os melhores do ano e um puxão de orelha

Entraram aqui lugares que me fizeram ter uma experiência acolhedora, desde o atendimento até a hora de pagar a conta

Max Cajé

31/12/2023 14h43

Foto: Divulgação

Ah, você achou que não ia ter lista de fim de ano, né? Pois aqui, o clichê impera, e os destaques da gastronomia de 2023 chegaram em forma de lista, baseada sempre, é claro, nas minhas experiências em almoços, jantares, happy hour ou visitas rápidas pela cidade. Vale lembrar: a lista não é um ranking e não segue ordem cronológica de visita também. Entraram aqui lugares que me fizeram ter uma experiência acolhedora, desde o atendimento até a hora de pagar a conta. Vamos lá?

Nolina

A esquina do comércio, quase escondida, virada para residencial, revela que qualidade não precisa de pompa para marcar presença. Com um cardápio enxuto, ingredientes selecionados e uma massa perfeitamente assada e preparada por horas a fio, a pizzaria Nolina entrou na minha lista de favoritos da cidade para não sair mais. Inclusive, dando uma surra em selos mais caros. Que 2024 traga ainda mais clientes para o local. Quem não conhece, apenas vá!

Sagrado Mar

Se fosse um top de custo-benefício, o Sagrado Mar estaria no primeiro lugar facilmente. Frutos do mar todos em pontos corretos, valorizados, bem acompanhados e com porções satisfatórias. Sem falar no atendimento 10/10 que recebi em todas as minhas visitas. Para
completar a experiência, não deixe de provar os rótulos da Vinhos S.A, também com preços ótimos e rótulos chamativos.

Foto: Divulgação

Modesto Pretensiosamente

A modéstia do nome, como disse há algumas colunas atrás, está apenas no nome. O superlativo sempre vem para adjetivar as receitas servidas por Nay Branquinho, que entrega sempre uma comida com tempero de dedução que invade o paladar na primeira
garfada. Nunca fui no endereço de Sobradinho, mas no Lago Norte o charme do ambiente foi a cereja do bolo para curtir um bom happy hour ou jantar a dois na varanda superior.

Foto: Divulgação

Casa Baco

Mais um ano com Gil Guimarães na lista dos melhores da cidade, na minha concepção. Parece puxa-saquismo, mas juro que não. É que quando a comida é boa a gente sempre volta. E esse ano eu fui em Restaurant Week, em almoço, no jantar, em eventos, e em todas às vezes a Casa Baco acertou. Inclusive na música ao vivo, que geralmente eu detesto, mas lá eles também estavam no tom.

Foto: Divulgação

Ticiana Werner

Falando em música ao vivo, a Ticiana é meu ponto de pagar a língua, pois aí fui em noite de MPB, Samba, Jazz e curti igualmente. A chef e empresária alcançou em 2023 um novo patamar de consolidação (mais um nesses anos todos de cozinha) onde ela encontrou a medida certa entre ser um wine bar com muitos lugares e ainda assim entregar aconchego. Ponto para a equipe detalhamento treinada para receber bem sem ser invasiva e, claro, para os pratos bem temperados. Esquenta qualquer coração.

Foto: Divulgação

Empório Boechat

Estes últimos 12 meses marcaram também o Boechat como sinônimo de carne boa. Independente do corte, eles criaram uma identidade minimalista de apresentações onde o brilho está no ponto, no sal e pimenta na quantidade certa e na defumação de expert. Destaque também para a charcutaria que nunca deixa a desejar. Outro sinônimo de que não precisa de uma mega loja decorada para encantar a clientela.

Foto: Divulgação

Le Birosque

A casa nova, na Asa Sul, só reforçou o que já sabíamos desde a Quituart. Luiz Trigo tinha potencial para crescer e aparecer ainda mais com sua porchetta. Mas não só. Até a massa do Le Birosque consegue ter um tempero diferente. Talvez o segredo esteja na descontração do chef que se preocupa mais em cozinhar do que ser visto. Está um pouco em falta isso na cidade. E apesar da expansão, a comida boa continua com preço justo.

Foto: Divulgação

Dom Manju

Saia do Plano. Sim, as asas têm cozinhas que valem a visita, mas nas satélites você encontra tesouros acima da média local, com maior, quantidade e qualidade. É o caso do Dom Manju, com lojas no Gama e Ceilândia. Não tem Coco Bambu que entregue metade do nível de preparos de frutos do mar que se encontra por lá. As novidades do cardápio que incluem proteínas bovinas e suínas valem mais do que uma visita. Quase entrou, mas escorregou

Foto: Divulgação

Boteco Boa Praça;

Se tem um fã de botecagem sou eu, inclusive os com áreas gourmet igual aqui. A casa ficou linda, trouxe outra vida à esquina da comercial da 201, apresentou um cardápio bem feito de petiscos e chopp naquela temperatura que a gente ama. Mas duas visitas depois o
atendimento prejudicou muito a experiência. A recepcionista claramente não queria estar ali, garçons andando sem rumo pelo salão enquanto você acena mais do que na faixa de pedestre. Depois esquecem de buscar o chopp e os drinques no balcão que vão ficando
quentes e aguados antes de chegar à mesa. Sem ajustes nessa parte, o tempo de vida da marca carioca em Brasília será curto. Feliz Ano Novo, amigos! Que 2024 venha cheio de delícias, risadas e boas experiências para compartilharmos.

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