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Comer Rezando
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Nova Fogo de Chão à beira lago

Casa retorna com megaestrutura e ambientes para diferentes ocasiões, mas peca nos preços superelitizados das bebidas

Max Cajé

30/06/2024 15h02

Fogo de Chão/ Divulgação

Fogo de Chão/ Divulgação

Falou em carne, falou comigo. Peço licença aos vegetarianos, mas um bom corte bovino, suíno ou caprino sempre tem lugar garantido no meu coração e no meu prato. Focada nesse ramo, a Fogo de Chão chegou, com toda pompa e circunstância que se pode imaginar, às margens do Lago Paranoá.

O selo funcionou por muitos anos no Setor Hoteleiro Sul com aquele formato clássico de churrascaria dos anos 90, porém sempre se destacando, exatamente, pela qualidade dos cortes oferecidos e pelo atendimento diferenciado.

Agora, em uma nova fase, a Fogo de Chão tem tudo para deslumbrar os frequentadores antigos e cativar novos. Apesar de imponente por fora, o projeto conseguiu criar um ambiente interno aconchegante, dividido em diferentes áreas que atendem a diversas ocasiões: almoço em família, reunião de negócios, sunset com amigos ou jantar a dois. Sim, todas essas experiências cabem na nova casa.

Há também novidade também na forma de consumir. Além do tradicional rodízio, que inclui cortes como Assado de Tira, Chorizo, Ancho e Paleta de Cordeiro, entre outros, por R$ 215, a casa oferece opções à la carte para compartilhar, como Wagyu New York Strip (R$ 350), Wagyu Fraldinha (R$ 340), Dry Aged T-Bone (R$ 265) e Dry Aged Tomahawk (R$ 350).

Na seção Fogo Gourmet do cardápio, o cliente pode desfrutar à vontade da mesa de saladas e pagar de acordo com a proteína escolhida para acompanhar, como Costela Premium (R$ 123), Salmão (R$ 114) e Alcatra (R$ 123), em porções individuais.

Fogo de Chão/ Divulgação
Fogo de Chão/ Divulgação

Embora os preços não sejam exatamente acessíveis, a qualidade das carnes oferecidas, incluindo cortes nobres nobres, gado japonês, carne maturada por 35 dias, justifica o custo. A vista privilegiada do lago e o atendimento de primeira classes, na minha percepção, contribuem para o excelente custo-benefício.

Por outro lado, a parte cara que, de fato, colocou-me para pensar se voltaria foi o preço das bebidas. Um chopp de 250ml custa R$ 15, uma Long Neck sai por R$ 27, e os drinks variam de R$ 37 (Dry Martini) a R$ 48 (Negroni). Esses valores, ao meu ver, deixam um gostinho amargo na boca, e não do jeito bom. Diferente das carnes, que têm um porquê do valor, não vejo justificativa aqui para esses preços, e podem ser superelitistas.

Posso estar errado, mas não acredito que a casa conte somente com o público AA da cidade para lotar aquele espaço durante o ano inteiro. Então, valia apostar, pelo menos, em uma happy hour com preços mais atrativos para as bebidas para acompanhar os variados formatos disponíveis no consumo de comida. Ainda sobre bebidas, o melhor é pedir a carta de vinhos, que conta com rótulos que variam ali na faixa dos R$ 100 a R$ 200 reais.

Fogo de Chão Beira Lago
SCES Trecho 2, Número 2/11, Asa Sul, Brasília-DF. De segunda a sábado, das 12h às 23h30. Domingo, das 12h às 21h30. Reservas: [email protected], (61) 3322-4666, www.fogodechao.com.br e @fogodechaobr.

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