Menu
Esplanada
Esplanada

Na mira da CPI do 8 de Janeiro, Paper Excellence dobra aposta contra Lula

Leandro Mazzini

07/09/2023 10h22

Foto: Reprodução

Depois de ver um de seus principais executivos entrar na mira da CPI e da Polícia Federal na investigação dos atos antidemocráticos, a Paper Excellence decidiu fechar posição contra o governo Lula. O melhor amigo de Claudio Cotrim, presidente da empresa indonésia no Brasil, é um político nada bem-vindo no Planalto: João Doria. O ex-governador de São Paulo foi aliado de primeira hora de Bolsonaro e catapultou sua carreira política com base em críticas ferrenhas a Lula. João Doria faz parte de um time montado pela Paper para apoiá-la na disputa que trava pela Eldorado Brasil Celulose contra a brasileira J&F Investimentos, de Wesley e Joesley Batista. O consultor jurídico da estrangeira na briga é Michel Temer, algoz de Dilma Rousseff. Cotrim senta-se à mesa das autoridades em todos os eventos do Lide, o fórum empresarial de Doria. Na semana passada, o executivo estava em local de honra no Fórum Lide realizado em Washington.

Cruz Vermelha

Uma liminar proferida pelo juiz Alfeu Machado determinou o afastamento do presidente da Cruz Vermelha Brasileiro, Julio Cals de Alencar. Ele é suspeito de desvio de conduta, irregularidades e práticas ilícitas. As filiais da CVB de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Norte acionaram a Justiça para conseguir restabelecer a Decisão 028/2023 da Comissão de Ética da CVB, que determinou o afastamento temporário de Alencar.

Credenciais

Prestes a integrar o time do presidente Lula na Esplanada, o deputado André Fufuca (PP-MA) apresenta as seguintes credenciais: foi aliado do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha – algoz da ex-presidente Dilma Rousseff -, atuou contra a abertura de impeachment do ex-presidente Jair Bolsonaro e votou a favor do projeto do marco temporal para terras indígenas.

Vício

Charge por @izanio_charges

Mais de 500 licenças foram emitidas para sites de apostas e, no primeiro semestre de 2023, 69 empresas registraram suas operações movimentando cerca de R$ 150 bilhões em 2022. Os dados são citados pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) ao sugerir que “há muita semelhança entre o vício na jogatina com a dependência química de droga”.

Leniência

Curiosamente, a Advocacia-Geral da União (AGU), que vai comandar a força-tarefa para apurar desvios da Lava Jato, esteve à frente das negociações de acordos de leniência com empresas acusadas de envolvimento no esquema de corrupção. Com a Odebrecht, o acordo totalizou R$ 2,72 bilhões. Liminar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou as provas obtidas nos acordos de leniência.

Concessão

A Câmara dos Deputados criou uma Subcomissão para discutir as regras para renovação dos contratos de concessão das distribuidoras de energia elétrica. O objetivo é avaliar a qualidade dos serviços prestados aos usuários. “As que forem boas poderão ser renovadas”, posiciona o deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), relator da matéria na subcomissão vinculada à Comissão de Minas e Energia.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado