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Governo aumenta gastos com viagens e libera classe executiva

Leandro Mazzini

14/01/2022 11h13

Foto: Reprodução/Agência Brasil

As viagens de integrantes do Governo Federal, bancadas com dinheiro público, custaram em 2021 quase R$ 200 milhões a mais que no ano anterior. Conforme dados atualizados do Portal da Transparência, o Executivo desembolsou no ano passado R$ 733,34 mi para bancar mais de 319 mil deslocamentos (nacionais e internacionais). Em 2020, o valor total foi de R$ 542,59 mi. Os ministérios que mais gastaram recursos públicos com viagens foram: Justiça e Segurança Pública, Defesa, Educação e Trabalho. 

Mais de R$ 145 milhões foram desembolsados para bancar viagens classificadas como “outros”, sem identificação do órgão, trajeto ou dos nomes dos servidores. Em 2020, os gastos com essas viagens “caixa-preta” somaram R$ 92 milhões. 

Em 2018, diante da crise fiscal, o presidente Michel Temer proibiu voos na primeira classe para os integrantes do governo. Alheio à atual crise atual, mais aguda que a da era Temer, o presidente Jair Bolsonaro (PL) autorizou a emissão de passagens para ministros de Estado e servidores públicos na classe executiva de voos internacionais.

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