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Bolsonaro e Congresso esquecem o “saidão” e bandido faz festa na rua

Leandro Mazzini

07/01/2022 10h20

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro prometeu na campanha para sua eleição em 2018 trabalhar para proibir o indulto judicial para liberação de detentos dos presídios em datas festivas – o famigerado ‘saidão’. É lei e acontece no Brasil inteiro. Já eleito, em setembro de 2019, ao  lado do então ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente disse que o único “saidão que pode existir é o da cela ao pátio da prisão”. Moro tinha pacote anticrime forte para aprovar no Congresso Nacional, incluindo o tema. Os mandatários fizeram de cegos, o ministro foi abandonado e pediu demissão, o presidente ‘esqueceu’ o tema, e hoje ninguém mais toca no assunto. 

Milhares de presos, em todo o Brasil, não voltaram para as penitenciárias após o saidão de fim de ano. Muitos crimes registrados são de bandidos que deveriam estar na cela.

Só no Estado do Rio de Janeiro, quase metade dos que saíram com o benefício – mais de 500 – ficou nas ruas, muitos condenados por roubos e homicídios.

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