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Camarote do Bruninho
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A pandemia elevou o nível do mercado de infoprodutos, avalia Igor Nogueira

Só de 2021 para cá, o mercado de infoprodutos cresceu 103% no Brasil

Bruninho Afonso

17/10/2022 10h53

Isolamento social e compras pela internet turbinaram o faturamento de quem investe em serviços digitais. Agora, empresários projetam novos passos no setor. Só de 2021 para cá, o mercado de infoprodutos cresceu 103% no Brasil, segundo a Connect. A expectativa é que, em 2022, esse dado seja superado, de acordo com a mesma empresa de estudos e soluções digitais. Com isso, o investimento em novas formas de ganhar dinheiro trabalhando virtualmente também aumenta e, cada vez mais, há empreendedores que se dedicam à especialização no nicho.

Nesse meio tempo, um fator crucial teve papel fundamental para que o mercado tivesse esse salto tão grande: a pandemia. Para o empresário Igor Nogueira, o período em que a sociedade teve que ficar enclausurada para preservar a própria saúde acabou turbinando os negócios online.

“Ficar em casa nesses quase 2 anos, fez as pessoas consumirem mais internet. Com isso, mais infoprodutos também. Antes o mercado digital era um lugar fácil de explorar, qualquer infoproduto era uma novidade, era mais livre para qualquer pessoa ofertar o que quisesse. Se a promessa fosse persuasiva, aquele item, informação ou produto, era vendido”, explica.

Com a pandemia, o cenário ficou um pouco mais promissor, mas também exigiu mais estudo, pesquisa e desenvolvimento estratégico.

“Muita gente não tinha opção. Precisava consumir e só tinha aquele canal. Por outro lado, hoje em dia você tem que vender mais do que só a informação, informação as pessoas já encontram de graça. A experiência toda é que tem que ser mais acessível e transparente”, acredita.

E-books, e-commerces, eventos virtuais e até feiras de grande porte se adaptaram à internet para faturarem alto, o que também fez com que a adesão pelo meio fosse alta.

“Quanto mais gente usando e consumindo, mais gente vai querer usar e consumir. É uma reação em cadeia, mas a energia que move essa reação, são os resultados proporcionados. A experiência do cliente não termina na compra. Termina na avaliação que ele vai fazer da compra, da experiência. Ou seja, não é mais qualquer um que consegue vender qualquer coisa, tem que estudar e ter técnica para ter sucesso no negócio digital”, termina.

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