O desemprego tomou conta com a taxa chegando a 80%, afinal de contas, os Aparecidenses se sustentam através do turismo local — sendo considerada o principal destino turístico religioso da América Latina — pelas visitas ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Dos 350 hotéis da cidade, apenas 5% estão abertos e houve demissões em massa em restaurantes e lojas. Como a cidade não conta com grandes industrias, o sustento vem mesmo através dos mais de 13 milhões de peregrinos que visitam anualmente a cidade.
Emocionado, o prefeito, conhecido carinhosamente como Periquito, revelou que a CEAGESP doou mais de 6000 toneladas entre verduras, legumes e frutas, além de peixes para a Semana Santa; a Bauducco enviou duas carretas com biscoitos, panetones e leite; e a Ypê doou mais de 7000 kits de higiene e cestas básicas que também mobilizou um grupo de empresários que realizou a doação de 1 mil cestas básicas para os moradores de Aparecida.
Mas as doações continuam. Então, se você que está lendo essa coluna tem interesse em ajudar, pode contribuir financeiramente com o Fundo Social de Aparecida depositando qualquer quantia no Banco do Brasil – agência 1451-6, conta corrente 3320-0, CNPJ 46.680.518/0001-14. Se for morador da região e quer doar alimentos, roupas ou produtos de higiene deve levar os produtos ao Centro Educacional do Jovem Aprendiz (Ceja/Cemep), na Rua Simplício Soares, sem número, centro, antigo Mercado Municipal.
Até o fechamento da coluna, a cidade já contabilizava 2003 casos confirmados, nos quais resultou em 54 óbitos, com 75 suspeitos e 40 pessoas ocupando leitos, atualmente; já os vacinados contabilizam mais de 3930 Aparecidenses.
