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Analice Nicolau
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“Não quero ser só pasteleiro, eu quero fazer outras coisas na minha vida”, declara Marcos Oliveira, que interpreta papel especial em ‘Poliana Moça’

Ator de grande sucesso na teledramaturgia entra na trama nesta sexta (15) como Romeu, dono de um parque de diversão

Analice Nicolau

14/07/2022 18h30

Ator de grande sucesso na teledramaturgia entra na trama nesta sexta (15) como Romeu, dono de um parque de diversão

A partir desta sexta-feira (15), o experiente ator Marcos Oliveira realiza uma participação especial na novela “Poliana Moça”, interpretando Romeu, dono do “Parque Collodi”, um parque de diversão abandonado. Marcos comenta que está muito realizado com o convite da direção da trama e que esse personagem é diferente dos que já fez.

Ator de grande sucesso na teledramaturgia entra na trama nesta sexta (15) como Romeu, dono de um parque de diversão

Romeu é o solitário dono do falido “Parque Collodi”. Por não aceitar a dura realidade da vida, Romeu se fechou para dentro dos portões do Parque, vivendo entre brinquedos e atrações que acumulam poeira. A escolha de ficar preso ao passado parecia ideal para alguém fugindo de ter que encarar seus problemas de frente. Irremediável e de temperamento forte, ele se recusa a assumir os erros que cometeu ao longo de sua trajetória profissional e pessoal.

De início, ele aparenta ser apenas um senhor excêntrico, mas, sempre que contrariado, perde o controle das suas emoções e acaba explodindo. O que ele não sabe é que mesmo com essa braveza toda, o proprietário não deixa de ser uma figura engraçada e até cativante. Romeu vai enxergar a vida de outra maneira com a chegada de Pinóquio em sua vida.

Romeu e Pinot (Pinóquio) vão viver entre tapas e beijos, e um vai aprender com o outro

A história de Romeu na trama inicia com a fuga de Pinóquio do esconderijo de Waldisney e Violeta. Explorando a região, Pinóquio se depara com um folheto do “Parque Collodi” e fica encantado. Ele avista o taxista Toquinho (Paulo de Pontes) e pede para o motorista o levar até o destino. Ele alega que os pais dele vão estar esperando no local e assim que desembarcar, ele vai pagar a corrida.

Ao chegar ao parque, o taxista, ao perceber que o garoto não irá pagar a viagem, avança para cima do Pinóquio, que o empurra e foge em direção ao parque de diversão; Toquinho vai atrás. O menino explora o lugar que um dia foi um ponto de grande sucesso, e é neste momento que o personagem de Marcos Oliveira aparece: “Queres saber o meu nome? Romeu! O dono do Parque Collodi, o homem mais gentil que o mundo já viu”.

“Não quero ser só pasteleiro, eu quero fazer outras coisas na minha vida, como esse personagem”, declara ator

Pinóquio se apresenta como Pinot. Os dois brincam de pescaria, tiro ao alvo, boca do palhaço, trenzinho do terror e na roda gigante batizada como Clotilde.

Romeu e Pinot (Pinóquio) vão viver entre tapas e beijos, e um vai aprender com o outro. Pinot é o visitante que fica apaixonado pelo Parque, mesmo falido, e aconselha o novo amigo, alegando que o senhor se apegou tanto às coisas, que esqueceu das pessoas. Romeu também valoriza o boneco, ele acha que o crescimento do nariz após mentir é um dom. Dois personagens, de diferentes idades e realidade, mas que vão ensinar muito sobre a magia do encanto e valores humanos.

“Olha, minha personagem eu acho que é um ‘bon vivant’ e sonhador. Ele sonha com esse parque há muitos anos. O parque é ele, entendeu? Então é muito gostoso quando ele recebe a visita do Pinot (Pinóquio), que é maravilhoso. Eu fiquei muito contente, muito feliz”, declara o intérprete.

“Olha, minha personagem eu acho que é um ‘bon vivant’ e sonhador”, diz Marcos Oliveira

Essa não é a primeira produção do ator no SBT. Ele já participou de “Sangue do Meu Sangue” (1995), dando vida a Targino. “Era uma novela de época, eu fazia o Targino […] . E essa é a segunda vez que venho para cá. É um convite maravilhoso”, diz Oliveira.

O artista acaba de passar por uma cirurgia para tratar uma fístula que tem na uretra, ele tem colostomia e andava com uma sonda na bexiga. Marcos revela que passa por um momento difícil e o que mais deseja é se recuperar logo e trabalhar muito, já que considera o trabalho como uma forma de “dignidade”.

Sobre o convite de contracenar ao lado do elenco de “Poliana”, ele expõe: “Foi muito legal, foi muito bom. A melhor coisa que temos na vida é o trabalho. Nem é tanto o compromisso com as coisas, como o sucesso… Mas o legal é você fazer um bom trabalho que as pessoas gostem. E esse é um trabalho diferente, entendeu? Não quero ser só pasteleiro, eu quero fazer outras coisas na minha vida, como esse personagem”.

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