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Analice Nicolau
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Mais de 90 empresas e ONGs assinam Carta de Apoio à Diversidade LGBTQI+

Objetivo é a convocação dos candidatos às eleições presidenciais de 2022 no Brasil a reconhecerem a importância da diversidade e inclusão no mercado de trabalho

Analice Nicolau

31/08/2022 16h00

Objetivo é a convocação dos candidatos às eleições presidenciais de 2022 no Brasil a reconhecerem a importância da diversidade e inclusão no mercado de trabalho

Em tempos em que o preconceito e homofobia estão tão escancarados com exemplos diários de casos, compreender os desafios e a importância de falar sobre inclusão e diversidade no mercado de trabalho vai além do estabelecimento de políticas de contratação de pessoas pertencentes às populações minorizadas (ou sub-representadas).

Ricardo Sales, CEO e Sócio-Fundador da Consultoria Mais Diversidade

É preciso combater a exclusão e gerar oportunidades que contemplem e valorizem todas as pessoas, incluindo LGBTQI+, além de rever processos e procedimentos e investir no clima organizacional, com iniciativas de formação e conscientização de diversos públicos.

Para reforçar o diálogo, o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, o Instituto Mais Diversidade e a Out & Equal Workplace Advocates lançaram nesta terça, (30), a “Carta Aberta de apoio à Diversidade, ao Respeito e à inclusão de Pessoas LGBTQI+ nos ambientes de trabalho brasileiros”.

É preciso combater a exclusão e gerar oportunidades que contemplem e valorizem todas as pessoas, incluindo LGBTQI+

Mais de 90 empresas e organizações não governamentais, que em conjunto empregam mais de 435 mil pessoas no Brasil e representam uma parte importante da economia brasileira, declararam o apoio e se tornaram signatárias da Carta.

O que é a Carta?
A Carta representa uma coalizão de empresas e tem a finalidade de marcar um posicionamento público a favor da diversidade e inclusão de pessoas LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, pessoas intersexo e outras pessoas de orientações sexuais e identidades de gênero marginalizadas) no mercado de trabalho.

O documento reafirma o comprometimento das companhias em criar ambientes onde as pessoas se sintam acolhidas e, com isso, prosperem, um tema importante não somente para os negócios, mas para a sociedade.

“Este é um momento em que grande parte das organizações têm olhado para os temas de direitos humanos, diversidade e agenda ESG. Não existe ESG sem democracia. É apenas na democracia, garantindo os direitos fundamentais, com políticas de inclusão, distribuição de oportunidades e respeito, que avançamos na pauta”, afirma Ricardo Sales, CEO e Sócio-Fundador da Consultoria Mais Diversidade e Presidente do Conselho do Instituto Mais Diversidade. “O mundo já tem um olhar diferenciado para a temática ESG e o Brasil tem a oportunidade de liderar e conduzir o assunto. Para isso, é necessário que todos os governos estejam comprometidos com essa temática”, complementa.

O que é ESG
Inicialmente é uma sigla, em inglês, que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo foi cunhado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Os critérios ESG estão totalmente relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelo Pacto Global, iniciativa mundial que envolve a ONU e várias entidades internacionais.

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