Quando se fala em parto humanizado, para muitos a primeira imagem que surge em mente ainda é de um parto feito excluisavamente em casa, sem anestesia e com pouca ou nenhuma assistência médica especializada. Embora o conceito tenha sido melhor trabalhado e apresentado com mais frequência como uma opção para as futuras mamães, ainda há dúvidas pertinentes e preconceitos como esses para serem desmistificados.
Dra Graziela Jesus, especiliasta referência na área, esclarece que para um parto ser classificado como humanizado, isso não depende da via que é feito: “Independente se a escolha for pela cesariana ou parto normal será humanizado comigo. Ele pode ser domiciliar, hospitalar ou em qualquer outro local”, afirma.
A ginecologista e obstetra, conta que o parto humanizado começa no pré-natal com a escuta das expectativas da mulher, do casal e da família: “ Cada história é única. O parto humanizado é conhecimento, individualidade e respeito ao que a família deseja”, acrescenta.
Os pilares do parto humanizado
Para Dra Graziela, o parto humanizado precisa da fusão de ao menos três conceitos: respeito, evidência e vontade. “Respeito ao corpo da mulher e ao bebê, evidência científica para embazar qualquer decisão e vontade manifesta da mãe em trazer seu bebê ao mundo”, desenvolve.
A especialista garante que essa modalidade de parto é uma via de mão dupla entre a ciência, a fisiologia e os mais variados sentimentos da futura mamãe. “Em suma, humanizar é ouvir, acolher, educar e, principalmente: dialogar”, conclui.