Sucesso por anos na TV Globo, “Os Trapalhões” foram um fenômeno de audiência na história da televisão brasileira. Além disso, mobilizaram milhões para os cinemas durantes os anos 70, 80 e até o início da década de 90. E o documentário “Trapalhadas Sem Fim” promete abordar temas sobre os bastidores que até hoje nunca foram revelados publicamente. Ao mesmo tempo, o projeto também será uma série com cinco capítulos.
Dirigido por Rafael Spaca, a obra ainda não tem previsão de estreia, mas já tem dado o que falar. O documentário toca em temas que até hoje geram especulação, como a divisão do lucros entre os quatro integrantes, se é verdade que Renato Aragão não gosta de ser chamado de “Didi” e, principalmente, o que causou a morte de Mauro Faccio Gonçalves, o Zacarias, falecido em 1990.
“Vamos dizer que 80% foram extremamente elogiosos, com recordações bacanas e tal; agora, tem o outro lado que tem uma veia mais crítica que revela nuances do grupo. A questão da convivência e do próprio Renato (Aragão). Sempre sai na imprensa que ele não gosta disso ou daquilo; o documentário tem pessoas se expondo e mostrando se já saiu por aí corresponde ou não com a verdade. O Renato gosta de ser chamado de Didi? Tem uma pessoa que trabalhou com ele que vai responder essa questão. Os Trapalhões se davam bem entre eles? Por que o Renato ficou rico e outros pobres? O Zacarias morreu de quê? Todas as boatarias, folclores e todos os mitos relacionados aos Trapalhões estão sendo abordados”, revela o diretor.
Ao todo foram entrevistadas mais de 60 pessoas, totalizando 70 horas de filmagens. Nomes como Caetano Veloso, Angélica, Fagner, Tom Cavalcante, Tony Ramos e Regina Duarte são alguns dos que deram depoimento. Além disso, a camareira do grupo, um dos ex-empresários e até o gerente da conta bancária da DeMuza (a produtora de Dedé, Mussum e Zacarias) gravaram depoimentos exclusivos falando histórias até hoje nunca reveladas.
O documentário terá um corte para televisão com cinco capítulos de aproximadamente uma hora cada. E também vai ter um corte para cinema, com duas horas de duração, onde será exibido o que não vai ao ar na TV.