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Analice Nicolau
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Caro Marafiga revela prós e contras do engajamento nas redes sociais

Atriz com quase 1 milhão de seguidores relata a dificuldade de ter as portas abertas no audiovisual

Analice Nicolau

29/07/2022 9h00

Atriz com quase 1 milhão de seguidores relata a dificuldade de ter as portas abertas no audiovisual

A atriz e influenciadora digital Caro Marafiga possui mais de 940 mil seguidores em suas redes sociais. Mesmo assim, relata a dificuldade de ter as portas abertas no audiovisual e luta para conquistar seu espaço nas produções.

“Ser influenciadora me ajuda a não enferrujar como atriz”, desabafa a atriz que não concorda quando dizem que o engajamento nas redes sociais determina a escolha de atores – ou não – para certos papéis.

Recentemente, a ‘baiúcha’, como gosta de ser chamada já que nasceu no Rio Grande do Sul mas foi criada na Bahia, fez parte do elenco da série “Velhas Amigas”, disponível no catálogo da Prime Video e em breve estreia na produção da HBO Max, “No Mundo de Luna”, além de estrelar em peças de teatro em São Paulo.

Apesar de fazer grande sucesso nas redes sociais com suas publicações, Caro conta que isso não é um fator que influencie tanto na hora de conseguir papéis: “Se o número de seguidores é determinante ou não para um ator, comigo não aconteceu essa facilidade. Ouço muito de pesquisas para casting onde se pede número de seguidores, mas nunca me deparei com isso”, afirma.

Prós e Contras
Mesmo exigindo uma dedicação diária para criar conteúdo para a web, a atriz encara esse desafio como uma forma de crescer em sua carreira: “Consigo mostrar meu trabalho pro público. Sendo uma atriz que não está em trabalhos profissionais constantemente, mostrar meu trabalho na internet me ajuda a não ficar parada e a criar um vínculo com quem me assiste.”

Apesar do trabalho como influenciadora proporcionar contratos com grandes empresas, a internet permite que qualquer pessoa opine negativamente em fotos e vídeos do criador. A atriz revela como lida com ofensas e se isso prejudica a escolha para algum papel:

“Se for um ódio gratuito, é irrelevante para qualquer escolha profissional. A não ser que o conteúdo da pessoa seja nocivo, o que influencia em seu trabalho. Para lidar com isso, eu apago o comentário, bloqueio e sigo a vida. Não dá para ficar se apegando a esse tipo de coisa, se não enlouquece.”

Com um conteúdo bem variado, a artista atrai diversos tipos de público. “Essa diversificação surgiu porque queria mostrar minha personalidade também. A persona dos Reels é uma atuação, falo e me comporto de modo diferente. Já nos stories, sou eu, tem dias que sou mais debochada, outros que estou mais palhaça. Tenho meu lado dramático, claro, mas o que diferencia cada ferramenta é o comportamento. Não falo na vida real como falo no Reels, aquilo é técnica de atuação. Muita gente questiona porque minha voz é diferente, e fico feliz porque percebo que estou fazendo meu trabalho direito.”

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