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Analice Nicolau
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As empresas estão cada vez mais buscando Inteligência Cultural e Inteligência Emocional em seus colaboradores

Analice Nicolau

02/02/2023 10h00

Instituições com maior diversidade étnica e cultural são 35% mais eficientes e prósperas que as de nível médio em suas regiões, aponta relatório da McKinsey & Company

Com um mundo tão globalizado, conectar-se com pessoas e culturas se tornou fácil, sendo, hoje, possível trabalhar para uma empresa localizada em outro país. Nesse ínterim, devido às novas demandas do mercado de trabalho, ter uma segunda língua não se enquadra, necessariamente, como um diferencial.

Entre os diferenciais, as soft skills têm se tornado cada vez mais importantes, como, por exemplo: a Inteligência Emocional e Inteligência Cultural, dois requisitos de grandes proporções.

Apesar de serem termos parecidos, têm significados distintos, sendo importante saber diferenciá-los. O primeiro, refere-se a saber identificar e lidar com as emoções e sentimentos próprios e de outros indivíduos. Já a Inteligência Cultural, diz respeito à habilidade de se adaptar e se relacionar de forma assertiva em situações que envolvem culturas diferentes.

De acordo com um levantamento feito pela PageGroup (empresa de recrutamento), 33,8% das empresas valorizam a habilidade de inteligência emocional. Já o relatório “Why diversity matters“ da McKinsey & Company (empresa de consultoria empresarial americana), aponta que empresas com maior diversidade étnica e cultural são 35% mais eficientes e prósperas comparadas ao nível médio das empresas de suas regiões.

“Não é incomum ver empresas que estão crescendo buscar o mercado internacional, e nesse momento ter colaboradores com habilidades como inteligência cultural e inteligência emocional são decisivos para reter ótimos resultados para o negócio. A educação é parte decisiva desse processo, pois é quando jovens entram em contato com distintas atividades, criam conexões, descobrem como socializar com o meio e descobrem suas paixões. Ter, por exemplo, aulas extracurriculares ajuda o jovem a estimular as habilidades. Na WorldEd, temos uma atuação global na escola e os alunos brasileiros podem cursar programas extracurriculares de diversos temas e se formar com o diploma de High School (ensino médio americano) em adição ao brasileiro”, discorre Flavio Liberal, CEO da WorldEd School.

Segundo a pesquisa global realizada pelo HSBC (banco global britânico), 79% das famílias consideram que o melhor investimento que podem fazer é pagar por um ensino de qualidade para os filhos. São muitos os caminhos e decisões que os jovens precisarão tomar ao finalizar a educação básica e entrar no ensino superior. Durante a educação básica, realizar aulas extracurriculares desenvolvem habilidades cognitivas, pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas e ajuda a preparar o jovem a se tornar protagonista da própria vida. A metodologia das escolas brasileiras, hoje, ensina a decorar conteúdos e ajuda a entrar nas universidades e não prepara para o mercado de trabalho mundial.

A pesquisa PageGroup ainda reforça que quando o assunto é o objetivo do recrutamento de talentos, na avaliação de 78% dos executivos pesquisados, o equilíbrio entre as competências comportamentais e técnicas é essencial, já que permite às organizações lidarem melhor com momentos de crise e incerteza. Para 65% deles, obter melhores resultados econômicos é o mais importante, enquanto 62% avaliam que agora é essencial criar sinergias entre as áreas da empresa e 38,8% apontaram que o objetivo é tornar a companhia mais inovadora (38,8%).

Por este motivo, a base educacional precisa estar bem sólida para desenvolver as pessoas para os desafios nesse percurso.

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