Por Andressa Marchi
Vivemos constantemente expostos a meios estressores, dentro e fora do nosso corpo. Essa exposição gera uma resposta de adaptação que, quando estimulada constantemente, causa consequências prejudiciais ao organismo, podendo afetar diretamente o nosso padrão de sono e a saúde do nosso intestino.
Já é comprovado que exposição a esses meios estressores gera um quadro de disbiose (alteração da saúde do intestino) por afetar bactérias específicas que “moram” ali e produzir alterações da microbiota.
É subentendido então que, prebióticos advindos da alimentação além de agirem como promotores da saúde intestinal, podem melhorar o padrão de sono e assim, diminuir os impactos fisiológicos do estresse.
Mas o que são os prebióticos?
São componentes de alimentos vegetais que não são digeríveis em qualquer das etapas do processo digestivo, sendo então resistentes à ação das enzimas digestivas, estimulam seletivamente o crescimento e a atividade de uma ou mais espécies bacterianas no cólon. Eles são, na verdade, carboidratos ou fibras solúveis em água (hidrossolúveis), encontradas em certos alimentos.
Exemplos: frutooligosacarídeos (FOS), pectina, ligninas e inulina.
- Frutooligosacarídeos: estão presentes na cebola, alho, tomate, banana, cereais integrais – cevada, aveia e trigo – mel e cerveja.
- Pectina: presente na entrecasca dos cítricos, do maracujá e na maçã.
- Ligninas: presentes nas cascas de frutas oleaginosas (linhaça, gergelim, amêndoas e leguminosas (soja e feijão azuki, por exemplo).
- Inulina: encontrada principalmente na raiz da chicória, alho, cebola, aspargos e alcachofra.
Portanto, estratégias nutricionais que contribuem para o equilíbrio da microbiota intestinal, nesse caso uma alimentação incluindo alimentos prebióticos, podem ajudar na modulação do estresse e contribuir com um padrão melhor de sono.
Consulte seu nutricionista para saber quando e quais desses alimentos você deve incluir na sua alimentação!