A Polícia Civil encontrou um corpo que supostamente seria da professora Márcia Regina, de 56 anos, que estava desaparecida há 24 dias. Segundo informações preliminares, o corpo estava em um matagal, na GO-118, região de Planaltina de Goiás.
Até o momento, segundo Jorge Xavier, diretor geral da Polícia Civil do Distrito Federal, o namorado dela, Luis Carlos Pena, não confessou e não colaborou com as investigações. Ainda de acordo com Xavier, populares ajudaram a encontrar o corpo. “Os moradores da região estavam auxiliaram nas investigações desde o princípio”, disse.
Em avançado estado de decomposição, a PCDF ainda não conseguiu indentificar o corpo. Serão realizados exames biológicos para verificar a identidade.
Preso suspeito
Nessa sexta-feira (28), a Polícia Civil prendeu o namorado da professora Márcia Regina Lopes, que está desaparecida há mais de três semanas. Segundo a corporação, ele é o principal suspeito pelo desaparecimento da vítima, vista pela última vez no Parque da Cidade. Ele é suspeito de homicídio e ocultação de cadáver e vai cumprir prisão temporária na carceragem do Departamento de Delegacia Especializada (DPE).
Em uma rede social, o irmão da vítima, Ézio Tadeu, comemorou a prisão e disse que “foi mais uma etapa vencida” no caso do sumiço da irmã.
Carro é encontrado
No último sábado (22), a polícia encontrou o carro da professora Márcia Regina Lopes, 56 anos, desaparecida há 22 dias. O veículo, um Ford Ka preto, placa JHR 4074/DF, estava na quadra 2 de Sobradinho, em via pública. Segundo informações, o automóvel estava em perfeitas condições.
A Divisão de Repressão a Sequestros encaminhou o carro para a perícia no Instituto de Criminalística.
A professora desapareceu no último dia 9 de março. Segundo familiares, a última notícia que tiveram dela foi uma mensagem deixada em uma rede social.
O sumiço da professora foi registrado por parentes que vieram de Formosa (GO) para ajudar nas investigações da polícia. Márcia era professora-doutora em alfabetização do primeiro ano do Ensino Fundamental e estava prestes a completar dois anos lecionando na unidade de ensino.
A professora morava com o namorado em um apartamento em Águas Claras. Na época, a polícia esteve no local e não constatou nenhuma irregularidade ou sinais de arrombamento. O local aparentava estar bem arrumado, e a maior parte das roupas de Márcia se encontrava nos armários.