Se as convenções internas do PSDB fossem hoje e as pré-candidaturas a deputado distrital passassem por aprovação para apoio da legenda, Raad Jr. (foto), filho do ex-deputado distrital Raad Mansur, ficaria fora do páreo. Planilha divulgada pela sigla mostra que o pretendente está em 42º lugar e não fez ponto algum no ranking criado pela presidência do partido. Ou seja, Raad Jr. não atendeu sequer um critério que o PSDB julga importante para estar na disputa por uma cadeira na Câmara Legislativa do DF (CLDF). Quem não vai bem também é o coordenador do programa de governo do pré-candidato ao GDF, atual presidente do PSDB, Izalci Lucas. Fábio Gondim ficou em 3º – 5 pontos – para disputa a deputado federal, mas a sigla deve ter apenas duas vagas para o pleito na Câmara dos Deputados.
Ponto para quem apresentar lista de apoiadores de campanha filiados ao PSDB
A metodologia adotada pelo partido para encaixar a quantidade de interessados com o número de vagas que existem para o pleito foi matemática. Somatória de pontos. Foram criadas 18 etapas, cada uma com uma pontuação diferente. As que mais renderão pontos ao pré-candidatos são a de filiação confirmadas, a cada 10, o pré-candidato leva 10 pontos. Ter uma boa estrutura física, com centro de distribuição (10 pontos), ônibus (10 pontos) e trio elétrico (10 pontos) para a campanha também cria vantagem. Mas a maior pontuação mesmo vai para quem apresentar um organograma completo, com o nome de todos que participarão da campanha, filiados ao PSDB: 15 pontos.
Ultimato
O PPS não está mesmo confortável com a instabilidade da Aliança Alternativa. Segundo o presidente regional do partido, Francisco de Andrade, a paciência acabou. “A pré-candidatura do nosso grupo para o GDF ainda não mostra força. E existem alguns sinais confusos de nossos parceiros. Ou as coisas se acertam nesta semana, ou o PPS será forçado a procurar uma outra alternativa para Brasilia. A cidade não votar novamente no menos pior”, dispara o dirigente.
Gabinete de crise: o Legado
O gabinete integrado de crise gerou resultados positivos durante a crise do abastecimento. Ponto para o governo sem duvida. Nomes importantes da gestão Rollemberg (PSB) acham que essa sintonia é uma constante. Não é. O governo faz muitas reuniões “interdisciplinares”, sem duvida. A maioria fica apenas no “blá blá blá” e com os discursos de alguns bajuladores dizendo que a administração caminha nas nuvens. Então qual é a diferença entre os dois modelos? Para enfrentar o caos, o Buriti teve toco, urgência e empenho. Pela cartilha capitalista, toda crise gera oportunidades. Este é um bom exemplo.
Alhos por bugalhos
Assessorias de imprensa de diversas partes do GDF estão desenvolvendo a síndrome dos “alhos por bugalhos”. Neste ano é crescente o número de casos em que não respondem diretamente as perguntas feitas pelas equipes de reportagem do Jornal de Brasília. Perguntas feitas diretamente por meio eletrônico recebem respostas sem sentido, inconsistentes
ou evasivas. Ou seja, são anti-respostas. Infelizmente, esta doença fere de morte um dos discursos mais batidos
pelo próprio governador: a promessa da transparência na gestão.
Servidores do GDF compensarão horário especial da Copa
Na Copa do Mundo, um diferencial na equipe é a sintonia. O jogo alinhado, todos na mesma harmonia em busca da vitória. No Governo do DF (GDF), em tempo de Copa, a regência parece ser outra. Cada órgão decide fazer o que bem entender. O Executivo, pelo Decreto 39.104, definiu que nos dias em que as partidas forem realizadas pela manhã, os funcionários públicos começarão a trabalhar a partir das 14h. Quando os jogos ocorrerem à tarde, eles serão liberados às 13h. No entanto, a Defensoria Pública, por exemplo, resolveu fazer diferente. O órgão publicou horários com diferenças de meia hora. No dia 22, os servidores devem entrar ás 13h30. Já no dia 27, só trabalharão até 12h30. E mais, os horários especiais deverão ser compensados até o último dia do ano, segundo o GDF.
