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No Cine PE, a sétima arte exibida como campo de batalha

Arquivo Geral

06/05/2016 7h47

A terceira noite da 20ª edição do Cine PE Festival Audiovisual foi impactante. A plateia do Cinema São Luiz aprovou os três filmes exibidos na capital pernambucana na última quarta-feira. O grande destaque da noite ficou a cargo de Guerra do Paraguay, do diretor Luiz Rosemberg Filho, que retomou a carreira há quatro anos após mais de 30 afastado das telonas. Tendo o passado e o presente como protagonistas, o filme-ensaio de narrativa própria de um dos maiores expoentes do dito “cinema de invenção” rememora com astúcia a Guerra do Paraguai ao mesmo tempo que a confronta com os dias atuais por meio de diálogos precisos e imagens chocantes.

“A Guerra do Paraguai foi um massacre, uma mancha de sangue na história do império e atingiu a todos nós. Fiz o filme  com muito pouco dinheiro. Por isso, ele reflete a guerra através do teatro. São dois tempos, já que é o tempo passado conversando com o tempo presente. Estes são os dois principais personagens, juntamente com Patricia Niedermeier, Alexandre Dacosta e Chico Diaz”, explicou Rosemberg. 

Na trama, que começa em tom brechtiano, conhecemos um soldado recém-saído do genocídio do povo paraguaio, que encontra pelo caminho para casa duas atrizes mambembes e famintas. 

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Os curtas da noite foram os documentários Soberanos do Congo, de Raoni Moreno, de Pernambuco; e Das Águas que Passam, do capixaba Diego Zon – sendo que o último foi representante do Brasil no Festival de Berlim deste ano.

A repórter viajou a convite da organização do Cine PE

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