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Música

Almir Sater volta a Brasília com show que celebra a força da viola caipira

Artista apresenta repertório vivo, moldado “pelo momento” e pela parceria com Renato Teixeira

Aline Teixeira

12/12/2025 5h00

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Foto: Divulgação

A música de raiz toma conta de Brasília neste sábado (13), quando Almir Sater se apresenta no Centro de Convenções Ulysses com um show que combina memória, afeto e a sonoridade marcante de sua viola caipira. Ícone da cultura brasileira, o artista traz um repertório que, como ele próprio define, nasce sempre da relação direta com o palco: “Geralmente num show assim, eu procuro escolher um repertório muito do momento que a gente vive, das canções que funcionam no show. De repente a gente põe uma canção e percebe que ela fica legal, que os músicos gostam. É o momento dela.”

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Foto: Divulgação

Essa dinâmica faz com que algumas músicas nunca deixem o setlist, caso de Trem do Pantanal, parceria de Paulo Simões e Geraldo Roca. “Não lembro um show que eu tenha feito que eu não tenha cantado essa canção, que é quase um hino lá do meu estado”, diz Sater. Outras faixas entram e saem conforme a energia da banda, do público e da fase artística que ele está vivendo.

No show em Brasília, o público poderá ouvir clássicos como Tocando em Frente e Chalana, além das composições dos discos AR (Grammy Latino 2016) e +AR (2018), frutos da parceria com Renato Teixeira, uma das mais especiais para o violeiro. “Sempre fui muito fã do Renato. Quando conheci o trabalho dele, senti que eu não estava sozinho nesse segmento da música popular brasileira”, afirma. “A gente pensava de forma parecida. É bom compor com ele: você sonha em alguma coisa, ele coloca aquilo no papel. Tenho a maior alegria de ter parceria com ele. Quero compor muito com ele ainda.”

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Foto: Divulgação

O repertório atual também reúne canções de Amanhã Nada Sei e músicas que o acompanham “desde o primeiro show”. Para Sater, tudo passa por uma regra simples: tocar o que vibra. “A gente sempre procura as canções que funcionam mais em show, que a gente gosta de tocar.”

Mesmo com o tom emocional das escolhas, ele avisa que a apresentação não será íntima. “Esse show não é tão intimista, não. Eu estou acompanhado de uma banda de excelentes músicos, um som um pouco mais pesado”, adianta. O formato é o mesmo que vem circulando tanto pelos grandes centros quanto pelos interiores do país: “Eu toco esse mesmo show nos lugares mais simples até nas salas mais sofisticadas.”

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Foto: Divulgação

No centro de tudo está a viola caipira, elemento que não só molda o som, mas toda a trajetória do artista. “Devo muito à viola caipira, ou devo quase tudo à viola caipira”, diz. Fascinado desde jovem pelo instrumento, ele lembra quando decidiu trocar o violão pela viola. “Eu vendi meu violão e comprei uma viola caipira. A partir daí senti que as portas foram se abrindo, porque tinham poucos violeiros naquele momento. Tenho orgulho de ser violeiro.”

Serviço:
Almir Sater
Data: 13 de dezembro (sábado)
Horário: 21h
Local: Centro de Convenções Ulysses
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: Bilheteria Digital (https://www.bilheteriadigital.com/almir-sater-viola-de-ouro-in-concert-2025-13-de-dezembro)

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