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Festival Black Rutz reúne cultura reggae e hip hop em Brasília

Arquivo Geral

23/05/2016 18h29

Atualizada 13/06/2016 23h01

Rosana Jesus
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A festa Black Rutz, realizada na última sexta (20), em Brasília, reuniu cerca de cinco mil fãs do reggae e do hip hop no Estádio Mané Garrincha. Comandada pelos grupos Racionais MCs e Ponto de Equilíbrio  o festival também contou com a presença de grupos brasilienses de rap, como o Viela 17 e o Cocktel Molotov. O evento teve duração de seis horas e não deixou ninguém parado.

Gabriel, vocalista do grupo Coktel Molotov, diz que a mistura de ritmos apresentadas no evento é muito importante para o movimento hip hop. “Fico muito honrado em participar de uma festa como essa, que promove a união e une diferentes públicos e culturas”.  O artista disse ainda que o hip hop deu um novo sentido a sua vida. “Eu andava perdido e o rap me resgatou. Tenho muito a agradecer”, desabafou.

O vocalista do grupo Viela 17, conhecido como “Japão”, diz que o rap representa vida, respeito, suor e trabalho. “O rap nos ajuda a conviver melhor com as pessoas. Nós precisamos de mais união e é exatamente isso que esse evento quis fazer”, pontuou.

Segundo os organizadores, a expectativa de público era maior.  “Por se tratar da apresentação dos dois maiores ícones do rap e raggae nacional, esperávamos um público maior, mas o saldo ainda é considerado positivo, por se tratar ainda da primeira edição do projeto”, explicou o promotor de eventos Rodrigo Queiroz.

Festa e alegria

Apesar da mistura de ritmos, o público ficou bem à vontade na festa, organizada com o objetivo de promover diversão, alegria e, principalmente, respeito entre as diferenças. “A população julga muito o rap, mas nunca vai aos eventos da cultura hip hop para conhecer nosso mundo. Quando as pessoas derem a oportunidade de conhecer, serão surpreendidas e muito bem-vindas”, acredita Felipe Damasco, professor de break e morador de Ceiândia.

Stefani Amorin é apaixonada pela cultura reggae. “Somos julgados o tempo todo por causa do nosso estilo meio louco, cabelo e modo de se vestir, mas o importante é cultivar a paz. Eu amo a minha cultura e foi muito bom matar saudade de grupos como o Ponto de Equilíbrio”, disse a estudante de artes cênicas.

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