Menu
Eventos

Ludmilla, Alexandre Pires, Timbalada, Mumuzinho, Benzadeus e mais se apresentam no Museu Nacional da República

Do dia 20 a 22, o festival toma a área externa do Museu Nacional com grandes nomes da música brasileira, ações formativas, cortejos, moda, gastronomia e celebrações ancestrais

Aline Teixeira

18/11/2025 15h38

ludmilla

Foto: Divulgação

De 20 a 22 deste mês, o Museu Nacional da República volta a ser palco do Consciência Negra 2025, um dos principais eventos dedicados à cultura afro-brasileira no Distrito Federal. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, em parceria com o Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade, e com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania, o festival transforma a Esplanada em um grande território de memória, reflexão, formação e celebração.

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o Consciência Negra 2025 reafirma o compromisso do GDF com políticas públicas que reconhecem e valorizam a contribuição histórica da população negra. “Nosso objetivo é ampliar direitos, promover inclusão e assegurar que a cultura seja um instrumento permanente de cidadania, protagonismo e desenvolvimento para todas e todos”, destaca.

A programação musical, concentrada na Arena Dona Lydia, reúne artistas de projeção nacional. No dia 20, Ludmilla abre a noite às 22h30, seguida por Alexandre Pires, às 0h30. No dia 21, Uel sobe ao palco às 20h30, antes de Timbalada, às 22h30, e Mumuzinho, que encerra a noite à 0h30. O sábado, 22 de novembro, recebe Benzadeus (20h30), Carlinhos Brown (22h30) e Psirico, que faz o show de encerramento à 0h30.

Artistas locais completam o line-up, reforçando o encontro entre talentos do DF e expoentes da música negra brasileira. Selecionados por edital, Laady B, Israel Paixão e Carol Nogueira integram a programação, junto com Marcelo Café, Ju Moreno, Os Pacificadores e Dhi Ribeiro. No Palco Brasilidades, a curadoria apresenta nomes que representam a diversidade da cena musical negra do Distrito Federal.

Além dos shows, o evento promove uma série de atividades voltadas a discutir estética, ancestralidade, identidade, educação, moda, economia criativa e infâncias negras. Na Galeria Ancestralidades, a exposição “Retratos” abre no dia 20, às 11h, logo após a solenidade oficial de abertura, às 10h, seguida pelo cortejo do tradicional Boi do Seu Teodoro.

As crianças ganham espaço no área infantil, com contações de histórias, oficinas brincantes, vivências de percussão, dança afro e atividades que valorizam o universo dos griôs e da oralidade. A moda e a beleza negra ocupam a Passarela Afrofuturo e o Espaço de Beleza Negra, que recebem oficinas de amarração de turbantes, tranças e o desfile “Amarração”, assinado por Victor Soulivier.

O empreendedorismo de matriz africana também marca presença na Feira Kitanda, que reúne expositores de moda autoral, estética, arte, acessórios, bem-estar e gastronomia — um espaço dedicado a produtos criativos que expressam territorialidade, inovação e pertencimento. Na área gastronômica, os Sabores do Quilombo oferecem pratos tradicionais como acarajé, moqueca e quitutes da culinária afro-brasileira preparados por cozinheiras e cozinheiros guardiões de saberes ancestrais.

A Tenda Muntu concentra a programação formativa, com debates e rodas de conversa sobre educação libertadora, estética negra, letramento racial, políticas de identidade, história e desafios contemporâneos da população negra. Entre as presenças confirmadas estão Mariana Regis, Gina Vieira, Flávia Santos, Eric Marques, Victor Hugo Soulivier, Fábio Esteves, Ruth Venceremos, Patrick Jhonnes, Marcus Oliveira, Cristiane Sobral, Nanda Fer Pimenta, Dandara Suburbana, Nelson Inocêncio, Mariléa de Almeida, Carla Akotirene e Ludymilla Santiago.

Os cortejos também tomam as ruas durante os três dias de festival. Na quinta-feira, a abertura fica por conta do Afoxé Ogum Pá, enquanto no sábado o Grupo Cultural Obará conduz o cortejo que prepara o público para as apresentações noturnas.

Com o tema “Raízes que Conectam o Futuro”, o Consciência Negra 2025 celebra a ancestralidade e destaca a centralidade da população negra na formação cultural brasileira. Gratuito, o festival reúne música, moda, beleza, artes visuais, gastronomia, literatura, formação crítica, atividades infantis e empreendedorismo, reafirmando seu papel como espaço de afirmação, celebração e amplificação de vozes negras que transformam Brasília e o país.

Consciência Negra 2024
De 20 a 22 de novembro
Praça do Museu da Republica
Abertura oficial dia 20 de novembro, às 10h com solenidade, cortejo do Boi de Seu Teodoro, Exposição Retratos e Feira Kitanda
Arena acesso livre até às 17h
A partir das 17h, ingressos pelo sympla
Programação completa em @consciencianegradf

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado