Menu
Viva

Entrevista com Jeff Stinco, do Simple Plan

Arquivo Geral

15/10/2012 9h20

Andréia Castro
[email protected]

 

Faz quase 14 anos que a banda de pop-punk Simple Plan começou a ensaiar numa garagem em Montreal, parte francesa do Canadá. O grupo virou febre entre os adolescentes, estourou com o hit Welcome to My Life, e vendeu mais de 7,5 milhões de cópias em todo o mundo. Com a atual turnê, que passa por cinco capitais brasileiras, esta é a primeira vez que o quinteto se apresenta na capital. Em entrevista ao Jornal de Brasília, o guitarrista Jeff Stinco revela que a banda finalmente encontrou o seu caminho, se declara fã do Brasil e promete fazer bonito amanhã, no Orla Clube de Engenharia (Setor de Clubes Sul – ao lado da Vila do Tênis), às 21h30. Ingressos: camarote R$ 200, pista R$ 80 e pista vip R$ 120 (meia-entrada). Informações: 8432-3661. Não recomendado para menores de 12 anos.

Foto: Jaimie MilbumCom o último álbum, Get Your Heart On!, vocês resgataram a energia dos dois primeiros discos. Por que decidiram voltar ao som que faziam antes?
Nosso disco anterior, Simple Plan, é bastante instropectivo. Nós estávamos tentando coisas diferentes e eu o vejo como um álbum de transição. É bem difícil para uma banda encontrar sua identidade e permanecer fiel a ela. Get Your Heart On! é simples e divertido, mas tenho que admitir que foi muito difícil reavivar a energia que tínhamos quando começamos. Acho que, no final, acabamos conseguindo passar a alegria que queríamos.

 

Então a banda finalmente encontrou sua identidade?
Se não tivéssemos encontrado após 13 anos juntos, estaríamos em grandes apuros (risos). A verdade é que surgem momentos de experimentação, tentar caminhos diferentes é essencial. Mas sabemos o que somos e o disco atual simboliza bem nosso som e nossa ideologia. Adoramos nosso lado quieto e denso, mas o som animado e leve tem mais a nossa cara.

 

E o próximo álbum? Vocês chegaram a afirmar que ele sairia até dezembro.
Já temos bastante material, mas não deve sair em 2012. Talvez na metade do ano que vem. Não temos urgência em começar a gravar porque ainda não sentimos que está na hora. As músicas aparecem de uma hora para outra e quando acharmos o repertório ideal, então, será a hora de entrar no estúdio. 

 

O grupo já veio ao País várias vezes. Como é a relação de vocês com o Brasil?
Eu amo o Brasil. Amo a comida, as brasileiras, as loucuras que vocês fazem pela gente na porta do hotel. É uma energia única que pode ser sentida em cada show, em cada canção que executamos. Nessa turnê, tocaremos Shut Up, Perfect World, Addicted e várias outras faixas que fizeram sucesso no Brasil. Será uma compilação do melhor que já fizemos até hoje.

 

Vocês estão todos na casa dos 30 anos. Como a banda consegue conservar o espírito jovem?
Boa pergunta. Tenho que confessar que medito cinco horas por dia e só como comida orgânica. (risos) Brincadeira. A resposta está no nosso som. É ele que nos mantêm sempre jovens. É claro que o fato de não trabalharmos num escritório oito horas por dia também ajuda. Temos o emprego dos sonhos e isso fica claro no nosso jeito e na nossa atitude.

 

 

E depois da turnê pela América do Sul? Planos para o futuro?
Nosso plano imediato é fazer um grande show amanhã, em Brasília, e fechar a turnê brasileira com chave de ouro. Mais para frente, lançaremos um livro com a retrospectiva destes 13 anos de Simple Plan – um presente para quem nos campanha, cheio de fotos e histórias da nossa carreira. Porém, o nosso maior plano para o futuro é seguir compondo e tocando. Começamos na garagem, ainda adolescentes, passamos por diversas dificuldades, sacrifícios e conseguimos chegar até aqui. E espero continuar vivendo esse sonho com a banda por muito tempo.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado