Menu
Brasília

Voluntários estão ansiosos pelo começo das Olimpíadas e Paralimpíadas

Colaborador JBr

22/07/2016 17h16

Mateus Alencar

Raphaella Sconetto
[email protected]

Deixar o conforto de casa e ir trabalhar voluntariamente em tempos de crise é uma atitude que deve ser exaltada. Segundo o Comitê Organizador da Rio-2016, 50 mil pessoas compõem o time dos voluntários de oito áreas nas Olimpíadas e Paralimpíadas: Apoio Operacional; Atendimento ao Público; Esportes; Protocolo e Idiomas; Imprensa e Comunicação; Serviços Médicos; Tecnologia; e Transportes.

Do total de voluntários, cerca de mil vêm daqui do Distrito Federal. Eles se dispuseram a ajudar os torcedores e jogadores, brasileiros ou estrangeiros, que vão vir para a capital aos jogos de futebol masculino e feminino, que vão acontecer no Mané Garrincha.

Hugo Barreto

Hugo Barreto

O voluntário Vagner Pereira da Silva, 33 anos, teve a primeira experiência na Copa do Mundo e observou o quanto é importante conhecer outros povos e aprender novas línguas. “Ter o convívio com outras culturas, pessoas de nacionalidades diferentes, em um mesmo lugar foi um dos principais motivos para eu me inscrever para os jogos”, conta Vagner.  Ele, que irá atuar com atendimento ao público, acredita que mesmo sendo um trabalho voluntário, e não remunerado, não altera a empolgação para as Olimpíadas.

Para os voluntários, a participação em outros eventos esportivos é fator decisivo na hora de se inscrever nos Jogos Olímpicos. Lucas Galvão, 21 anos, participou, em 2013, dos Jogos Mundiais Escolares, que foi sediado aqui na capital federal. “Houve a presença de quase 40 países. É, sem dúvida, muito marcante, pois as experiências que temos são únicas e ficam para sempre. Isso não tem preço”, destaca Galvão. Ele, que ainda aguarda a carta convite, acredita que poderá estar perto de grandes atletas mundiais, algo que o anima a participar.

Para Márcio Augusto Teixeira, 23 anos, o que presenciou na Copa das Confederações foi motivo para pedir bis. Ele está trabalhando no setor de credenciamento do Rio-2016. “Participei na Copa das Confederações e foi uma experiência incrível. A emoção e responsabilidade é incrível. Foi muito bonito”,  diz o voluntário. Além disso, ele conta que já teve contato com pessoas de outras nacionalidades, como indianos e americanos. “A chance de participar de algo olímpico supera qualquer dinheiro, além de enriquecer o nosso currículo”, relata.

Voluntariado estrangeiro

Quando o quesito é animação, o estudante argentino José Luis Rodriguez, 27 anos, não fica para trás. Ele, que vai conhecer o Brasil pela primeira vez e atuará em Brasília, está ansioso para conhecer os brasileiros. “Sinto que vai ser uma experiência única poder participar deste evento. Conhecer culturas e estilos de vida do mundo todo vai ser inesquecível”, contou o argentino, que fez questão de treinar um pouco mais o português.

Rodriguez tentou participar como voluntário na Copa do Mundo, mas não conseguiu fazer a inscrição a tempo. Mas, para os Jogos Olímpicos, ele fez a inscrição três anos atrás e participou de todas as etapas obrigatórias para se tornar um voluntário. Rodriguez conta que o sistema registrou alguns erros na hora de acompanhar a inscrição, mas valeu a pena esperar. “Penso que eles estão fazendo o maior esforço para que sejam as melhores primeiras Olimpíadas e Paralimpíadas da América do Sul”, elogiou.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado