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Peso das ondas em Teahupo’o levanta possibilidade de adiamento das oitavas femininas

Muitas mulheres que estão no mar do Tahiti neste fim de semana pouco ou quase nunca surfaram por lá

Redação Jornal de Brasília

29/07/2024 18h27

surfing oly paris 2024

Foto: Ben Thouard /AFP

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS)

Teahupo’o, a mais distante sede olímpica de Paris-2024, é conhecida pelos tubos perfeitos. E também pelo peso descomunal da parede de água que envolve quem as surfa.

Não é para amadores. Pois em 2020, quando os organizadores dos Jogos anunciaram que o surfe olímpico seria disputado no Tahiti, no meio do Pacífico, bem longe do “hexagone” (a França continental), a cartolagem do esporte se viu de calças curtas. Supostamente para proteger as surfistas, Teahupo’o havia sido retirado do calendário feminino em 2006, a despeito dos protestos à época de pioneiras de ondas grandes.

A saída foi devolver a etapa ao campeonato imediatamente para que a turma ganhasse alguma quilometragem. Ainda assim, muitas mulheres que estão no mar do Tahiti neste fim de semana pouco ou quase nunca surfaram por lá.

Surfe é um esporte peculiar, em que a experiência no local conta muito mais do que em outras modalidades, inexiste um campo de jogo padronizado, muito pelo contrário. Um erro entre a massa de água e os corais do fundo pode custar a medalha e coisa maior, como a vida. Paris-2024, também no tranco, promove a equidade de gênero.

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