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Futebol

Sem lamentações, brasileiras valorizam prata após ”muita ralação”

Arquivo Geral

18/08/2016 8h35

REUTERS/Tony Gentile

As brasileiras Ágatha e Bárbara Seixas preferiram valorizar a medalha de prata do que lamentar a derrota na final do vôlei de praia feminino nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na madrugada desta quinta-feira, as anfitriãs perderam a decisão pelo ouro para as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst por 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/14, na lotada quadra de Copacabana.

Carioca de 29 anos, Bárbara estava mais emocionada do que sua companheira antes, durante, e após a entrega das medalhas. De acordo com a atleta, no entanto, as lágrimas representavam a alegria e o esforço que a dupla desempenhou para alcançar o pódio olímpico.

“Acho que eu fico muito emocionada, eu choro quando estou feliz, quando estou triste, choro também (risos). É difícil explicar o quanto o atleta se entrega em prol dos objetivos, em prol do País, já estava me sentindo muito honrada de participar de um torneio dessa magnitude. O Brasil está de parabéns por sediar uma Olimpíada em casa”, analisou a jogadora ao canal Sportv.

“Agora mais ainda com essa medalha de prata, ela foi muito suada realmente. O lado bom do nosso time é que valorizamos os resultados, foi muita entrega, dedicação, união, nossa equipe merecia essa medalha e está de parabéns. Quero, também, agradecer o povo brasileiro, que sempre esteve com a gente e nos apoiou em todos os jogos”, acrescentou.

Mais experiente, a paranaense Ágatha, de 33 anos, ecoou os pensamentos da parceira, com a qual foi campeã mundial em 2015, e valorizou o segundo lugar na areia carioca após “muita ralação”.

“Foi incrível estar lá no pódio. A gente sempre se imaginou lá. Acho que essa mentalização deu certo. Ter uma medalha de prata em Jogos Olímpicos dentro de casa é incrível. Sentimos uma energia maravilhosa, foi mágico, um momento único na nossa vida. Aquele momento (entrega de medalhas) representa todo o esforço que a gente teve, foi muita ralação”, concluiu Ágatha.

Com o vice-campeonato de Ágatha e Bárbara Seixas, o Brasil segue sem vencer o torneio feminino de vôlei de praia desde 1996, quando Jacqueline Silva e Sandra Pires conquistaram o ouro em Atlanta. Por outro lado, esta foi a sétima medalha do País entre as mulheres da modalidade e o 12º pódio, considerando o masculino.

Números que podem aumentar nesta quinta-feira, quando, a partir das 23h59 (de Brasília), Alison e Bruno Schmidt disputam a final contra os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo.

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