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Torcida

Secretário comemora sucesso do Sub-17

Titular do Esporte fala ao JBr sobre o legado do torneio para o Gama

Lindauro Gomes

21/11/2019 11h29

Foco no futebol feminino e no Estádio Bezerrão

Olavo David Neto
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Em entrevista ao Jornal de Brasília, o secretário de Esporte Leandro Cruz Fróes comemorou o sucesso do Mundial Sub-17 e os “legados” deixados à Região Administrativa do Gama.

A empolgação do gestor é tanta que deixaria até o Mané Garrincha – atualmente gerido pela Arena BSB – de lado e priorizaria o Bezerrão, que teve gramado, infraestrutura e entorno reformados por ocasião do torneio.

“Essa é uma preocupação muito grande minha agora, cuidar desse legado que ficou. Vamos ser mais seletivos na utilização do Bezerrão”, comentou.

Após a realização do Mundial Sub-17, o Distrito Federal garantiu presença no circuito internacional do esporte. Neste ano, competições de judô, vôlei e futebol ocorreram na capital.

Qual é sua avaliação sobre o Mundial Sub-17?

Eu não saberia dizer um ponto negativo. É raro num evento a gente não ter ponto negativo. Do ponto de vista do legado, foi um espetáculo para a cidade. O Bezerrão está um estádio novo, fizemos a saída de emergência, os refletores, gramado, vestiários, limpeza das cadeiras, arrumamos Tribuna de Honra, o banco de árbitro, reservas, traves, tudo. Sem contar que, para a cidade do Gama, ficou um investimento imenso em infraestrutura, em asfalto, iluminação. Aquele estacionamento está uma brincadeira, botaram LED, ficou lindo, economicamente sustentável.

Como se dará a manutenção do gramado estádio Bezerrão?

Nós temos um contrato de gramado e as máquinas ficam.

O contrato foi firmado agora?

Já. Vamos seguir com ele.

O que a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) tem planejado para o futebol feminino candango?

Isso é uma prioridade minha. Eu ainda não consegui estruturar, mas isso está no nosso radar, e eu inclusive acho que Brasília pode ser uma grande referência no futebol feminino do Brasil. É que esse primeiro ano é muito difícil. Você entra sem contrato de manutenção de piscina, sem contrato de Compete, Brasília para ter passagem.

Quais são os planos para próximos grandes eventos no DF?

Teremos Liga Mundial de Vôlei, com certeza alguma coisa de basquete com Seleção Brasileira ano que vem, o Mundial de Triathlon, a Corrida de Reis, que será uma grande corrida ano que vem, em comemoração aos 60 anos de Brasília.

Há trabalho para atletas e paratletas, visando Tóquio-2020?

As principais são o “Compete, Brasília” e o Bolsa Atleta. O Bolsa Atleta nós já estamos fechando agora, a gente antecipou o calendário para evitar problemas, para que o atleta não vire janeiro sem o contrato dele. Eu só posso conveniar com a formalidade toda fechada. E o “Compete, Brasília” é o grande programa de fomento ao esporte.

Todo Campeonato Candango é precedido por uma celeuma com relação aos laudos para uso dos estádios. Há ações da Secretaria para evitar transtorno?
A secretaria é responsável pelo Bezerrão, pelo Augustinho Lima e pelo Rorizão. Nesses três estádios nós vamos colocar em condições de receber os alvarás. O Mané Garrincha não será mais nosso.

Há conversas entre a pasta e o consórcio responsável pelo Mané Garrincha para utilização do estádio no Candangão, como as decisões, por exemplo?

Não. Eu prefiro fazer no Bezerrão, mas aí entra conversa com a Federação. Eu vou querer fazer muita coisa lá no Bezerrão.

Há alguma iniciativa para aumentar o público?

Eu até tenho discutido e vou aprofundar esse debate com a Federação. Acho que precisamos envolver as crianças, Centros Olímpicos. Vamos conversar com a Federação para reforçar essa marca, porque se a gente bota mais gente no Candangão, a gente reforça a marca e consegue ter placa, publicidade.

Qual o balanço do seu primeiro ano à frente da pasta?

Foi muito positivo. A gente deu conta de tocar nossos projetos sociais, tocar os Centros Olímpicos, garantir a continuidade deles, aumentar a participação de alunos em todos ele – e é algo que vamos aprofundar também. O Centro Olímpico deve ser ocupado centímetro quadrado por segundo. Nós temos mais de 30 mil alunos nos 12 Centros Olímpicos, nossa ideia é chegar a mais de 50 mil, e isso só em projetos da Secretaria, sem contar cessão de espaço.

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