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Futebol

São Paulo fecha ano sem atingir os poucos objetivos que lhe restava

Colaborador JBr

21/11/2016 10h37

Foto: Rubens Chiri/SPFC

O São Paulo entrou em campo neste domingo já com a pouco motivante missão de terminar o Campeonato Brasileiro apenas “na melhor posição possível”, como tanto tem repetido Ricardo Gomes em seus discursos. Livre o risco de rebaixamento e sem chances de conquistar uma vaga para a próxima Copa Libertadores da América, a verdade é que o clube vai para seus dois últimos compromissos em 2016 apenas para cumprir tabela de forma melancólica. E para deixar o cenário um pouco pior, o revés na Arena Condá, em Santa Catarina, também serviu para pôr fim a duas metas que evidenciam a fase são-paulina.

Contra a Chapecoense, o Tricolor do Morumbi fez seu 68º jogo na temporada. Foram 26 derrota e apenas 24 vitórias, além de 18 empates. Ou seja, a derrota por 2 a 0 neste domingo acabou com a chance da equipe buscar a ‘virada’ e ao menos terminar o ano com mais vitórias do que derrotas. Mas, agora, mesmo se vencer o Atlético-MG, em Belo Horizonte, e o Santa Cruz, no Morumbi, o máximo que o time alcançará será a igualdade nesse quesito.

Outro ponto bastante abordado pelo técnico Ricardo Gomes e também pelos atletas era o fato da equipe não conseguir vencer três jogos consecutivos. Dentro do elenco, o incômodo pela falta desse resultado era público. Mas, sem a vitória em cima da Chape, acabaram-se as chances do São Paulo atingir a trinca, já que só restam duas partidas pela frente.

Já são pouco mais de um ano e quatro meses deste jejum . A última vez que o Tricolor do Morumbi bateu a meta foi em 13 de junho de 2015, depois da vitórias por 1 a 0, fora de casa, sobre a Chapecoense. Antes, Santos (3 a 2) e Grêmio (2 a 0) foram as vítimas. Tudo válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. Ao todo, o time ficou por uma vitória da meta em seis oportunidades, mas fracassou em todas elas.

Toda essa situação traz a tona de novo os questionamentos em cima do técnico Ricardo Gomes, que apesar de ter recebido o respaldo do presidente Leco, sabe que não está tranquilo no cargo. Apesar disso, o atual comandante garantiu que tem trabalho no planejamento para o ano que vem. “Claro. Direto. Falamos bastante (com a diretoria). Isso é um planejamento de curto prazo, médio e longo prazo, independente da situação”, disse o técnico, ciente da necessidade de reforços. “Muitas peças, não. Algumas peças. Só isso. É um time que vai correr forte e vai fazer um bom 2017”, completou.

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