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Remédio para controle menstrual pode ter causado resultado adverso em exame de Tandara

COB foi informado na noite de quinta (5) que houve potencial violação de regra antidoping por parte da atleta da seleção

Redação Jornal de Brasília

06/08/2021 9h15

Foto: Angela Weiss/AFP

Cortada por potencial violação de regra antidoping, a oposta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara, pode ter sido penalizada por conta de um medicamento para controle menstrual. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informou na noite desta quinta-feira (5) que recebeu notificação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) sobre a possível inconformidade. Tandara está voltando ao Brasil para evitar prejuízos à seleção, que disputa a semifinal das Olimpíadas de Tóquio contra a Coreia do Sul na manhã sexta-feira (6).

A informação sobre o possível uso de medicamento para controle menstrual é do jornal O Globo. Segundo a publicação, Tandara recebeu a informação com surpresa e ficou inconformada. A oposta disse que está trabalhando em sua defesa e que só se manifestará após conclusão do caso.

A suspensão pegou toda a delegação brasileira de surpresa. O técnico José Roberto Guimarães tenta blindar o elenco em meio à disputa por medalha em Tóquio-2020. A comissão técnica achou que o melhor seria evitar o contato de Tandara com as demais atletas e, por isso, a oposta já retorna ao Brasil.

“Tenho certeza de que o grupo vai entender a situação. São jogadoras experientes e vão entrar focadas no jogo de hoje”, afirmou Marco La Porta, chefe do COB no Japão, ao jornal Folha de S.Paulo.

O exame em questão, de acordo com o COB, foi realizado em um período fora de competição, no centro de treinamento da modalidade em Saquarema, no Rio de Janeiro. Todas as jogadoras foram testadas na cidade fluminense, e o resultado de Tandara foi o único positivo.

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