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Palmeiras vence Athletico-PR (2-0) e conquista sua primeira Recopa Sul-Americana

Com a vitória, o time paulista se vingou da derrota sofrida no ano passado na mesma competição, contra o Defensa y Justicia da Argentina

Redação Jornal de Brasília

03/03/2022 7h07

O Palmeiras conquistou pela primeira vez a Recopa Sul-Americana ao derrotar o Athletico-PR por 2 a 0 em São Paulo nesta quarta-feira, na final brasileira do torneio que coloca frente a frente os campeões das duas principais competições de clubes do continente.

Os meias Zé Rafael, aos 49 minutos, e Danilo, aos 88, deram a vitória à equipe comandada pelo técnico português Abel Ferreira, vencedor das duas últimas edições da Copa Libertadores.

Acostumado a esperar os adversários, o ‘Furacão’ de Alberto Valentim, vencedor da Sul-Americana-2021, lutou para igualar o confronto, que no jogo de ida, em Curitiba, havia terminado empatado em 2 a 2.

Com a vitória, o time paulista se vingou da derrota sofrida no ano passado na mesma competição, contra o Defensa y Justicia da Argentina.

Poucas chances de gol

As emoções não foram muito intensas no duelo entre os campeões da América do Sul. Apesar do Palmeiras ter dominado a bola, nenhum deles deu um único chute a gol no primeiro tempo.

Quando duas equipes que constroem sua força em dar a iniciativa ao adversário se enfrentam, o risco da ausência do futebol ofensivo é real. E isso aconteceu no Allianz Parque, onde dois elencos com problemas de criação esbarravam constantemente na defesa adversária.

Embora os donos da casa tenham se mostrado mais dispostos, principalmente com os velozes Rony e Dudu, a sólida retaguarda construída por Valentim conseguiu prevalecer.

O jogo de volta da final da Recopa foi um duelo entre dois treinadores estudiosos e obcecados com a táctica, cujo destino, como costumam ditar as leis não escritas do futebol, ia ser determinado numa bola parada.

Zé Rafael caiu na entrada da área. Ele mesmo ajeitou a bola e a acariciou, com o pé direito, superando o goleiro Santos, que chegou a tocar a bola.

Danilo garante o título

Com a vantagem no bolso, os paulistas não se fecharam atrás e buscaram um pouco mais de tranquilidade para conquistar o quarto campeonato em oito finais disputadas desde que Abel Ferreira, que acabou sendo expulso nos minutos finais, desembarcou em São Paulo, em novembro de 2020.

Embora não tenha sido avassaladora, a magia que faltou no primeiro tempo marcou presença no Allianz Parque em alguns momentos, principalmente em uma bicicleta de Rony (54) que Santos defendeu.

Dada a falta de reação do Athletico-PR, a quem o argentino River Plate derrotou na Recopa de 2019, na única vez que havia disputado o título até então, o “Verdão” recuou vários metros e esperou em seu campo.

Os curitibanos, que reconhecem que sua força está na união, tiveram dificuldade para articular jogadas perigosas.

“Nos faltou a agressividade que tivemos em Curitiba”, admitiu o zagueiro Pedro Henrique.

Quando os rubro-negros se concentraram no ataque, mas sem assustar o gol de Weverton, Danilo aproveitou a chance para enterrar qualquer chance de empate ao marcar após uma assistência do colombiano Eduard Atuesta. Foi assim que ele garantiu uma taça inédita para o Verdão.

raa/cl/aam

© Agence France-Presse

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