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Não só a Nike: relembre casos de atletas mulheres que criticaram uniformes

A peça, feita para a seleção de atletismo dos Estados Unidos para as Olimpíadas de Paris, desagradou muitas mulheres

Redação Jornal de Brasília

14/04/2024 11h19

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

A Nike foi alvo de críticas após divulgar imagens de um novo modelo de uniforme feminino. A peça, feita para a seleção de atletismo dos Estados Unidos para as Olimpíadas de Paris, desagradou muitas mulheres. Mas esse não é um caso isolado.

Comentários na internet apontaram que o uniforme destinado à equipe de atletismo dos EUA é desrespeitoso. Ex-atletas profissionais se posicionaram, como Colleen Quigley, que enfatizou que o modelo causa constrangimento.

As críticas estão voltadas principalmente ao corte alto na virilha, lembrando um maiô. Já o modelo masculino, apresentado na mesma publicação, trata-se de uma regata com uma bermuda.

Casos se repetem

A exposição do corpo feminino no que se refere aos uniformes tem sido recorrente. Na verdade, é uma realidade desde que as mulheres começaram a praticar esportes.

Multa

Em 2021, a seleção norueguesa de handebol de praia chegou a ser multada por trocar o biquíni por um shorts. O caso aconteceu na Euro de Handebol Feminino, com a Comissão Disciplinar de Handebol de Praia alegando “vestuário impróprio” e cobrando 1500 euros pela infração.

Ginástica artística

Normalmente vistas com collants parecidos com maiôs, ginastas alemãs se manifestaram contra a vestimenta nas Olimpíadas de Tóquio trocando o uniforme. A equipe de ginástica artística da Alemanha se apresentou utilizando roupas que cobriam praticamente todo o corpo. Quando apareceram pela primeira vez com o novo modelo, as atletas fizeram questão de afirmar o posicionamento contra a sexualização dos corpos femininos.

Aston Villa

Além da Nike, a fabricante Castore também esteve envolvida em polêmica pelo uniforme produzido. A princípio, o Aston Villa notou que o tecido acumulava muito suor e pesava o material. Quando o time feminino usou os mesmos kits, as jogadoras ainda tiveram que lidar com a hipersexualização causada pela forma como a peça moldou os corpos. A Castore realizou a troca dos uniformes cerca de dois meses após as críticas e o time irá trocar de fornecedora após o contrato atual.

Roupa branca

Em 2022, a jogadora Beth Mead, da Inglaterra, fez um apelo à Nike para mudar a cor branca dos shorts da seleção. O pedido leva em consideração a preocupação de Mead e tantas outras atletas com o desempenho durante o período menstrual. A campanha foi aceita e a fornecedora apresentou os shorts azuis para a Copa do Mundo de 2022. Times como o Manchester City também aderiram à mudança.

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