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Inter bate River nos pênaltis em noite épica no Beira-Rio e vai às quartas

O Inter volta a jogar neste sábado (12), pelo Campeonato Brasileiro. O time encara, fora de casa, o líder Botafogo a partir das 21h (de Brasília)

Redação Jornal de Brasília

08/08/2023 23h39

Imagem: Reprodução/Twitter/SCInternacional

BRUNO MADRID
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

O Inter fez do Beira-Rio um caldeirão, bateu o River Plate por 2 a 1, nesta terça-feira (8), e, após cobranças de pênaltis, avançou às quartas de final da Libertadores.

Com o resultado, a equipe de Eduardo Coudet acabou com uma sequência de sete jogos sem vitória e, de quebra, eliminou os argentinos da competição da Conmebol.

O Inter volta a jogar neste sábado (12), pelo Campeonato Brasileiro. O time encara, fora de casa, o líder Botafogo a partir das 21h (de Brasília).

COMO FOI O JOGO

As duas equipes fizeram um 1° tempo agitado, mas foi o Inter quem ficou mais perto de marcar. Em meio às tentativas de Enner Valencia e Alan Patrick, a equipe reclamou de um possível pênalti em Bustos, que foi derrubado por Enzo Díaz dentro da área e viu Andrés Matonte mandar o duelo seguir. Pelo lado do River, Solari foi o mais perigoso.

Na 2ª etapa, Mercado e Alan Patrick ensaiaram uma vitória épica, mas Rojas deu sobrevida aos argentinos aos 45 minutos.

Nos pênaltis, a disputa ficou para as cobranças alternadas, e o árbitro Andrés Matonte chegou a mudar o lado das batidas pelo fato de a marca da cal estar totalmente deteriorada.

GOLS E DESTAQUES

Sem espaço. O Inter começou a partida tentando atacar um organizado River Plate, que fechou espaços, freou o ritmo sempre que possível e dificultou a construção de jogadas dos gaúchos. Com a bola, os argentinos chegaram a agredir com Barco, que errou o alvo de Rochet antes dos 15 minutos.

Alan Patrick perde gol inacreditável. Os mandantes finalmente chegaram à meta de Armani aos 18 minutos, quando Aránguiz recebeu cruzamento e, mesmo de costas, deixou Alan Patrick na cara do gol — o meia desperdiçou a chance, mas viu a jogada ser anulada por impedimento.

River responde, e Mercado aparece. A investida gaúcha gerou uma reação por parte dos visitantes, que passaram a encaixar passes dentro do campo rival e pararam em Mercado: o zagueiro travou Solari em lance na ponta direita e, minutos depois, bloqueou finalização de Aliendro.

Valencia chama a responsabilidade. Os donos da casa voltaram a ameaçar o gol argentino com Enner Valencia, que arrancou pela ponta direita, deu um lindo drible da vaca e parou em Armani — na sequência, o equatoriano deu mais dois chutes: um que obrigou novamente o goleiro a trabalhar e outro que passou ao lado da meta adversária.

Revolta com arbitragem. Já na reta final do 1° tempo, os gaúchos chegaram ao ataque com Bustos, que recebeu lançamento de Alan Patrick, ultrapassou Enzo Díaz e foi derrubado pelo lateral dentro da área. O árbitro Andrés Matonte não marcou infração e, após conversa com os juízes do VAR, mandou o jogo seguir, revoltando de vez jogadores e torcedores do Inter até o intervalo.

Clima ferve. O 2° tempo começou ainda mais nervoso com a expulsão de um membro da comissão técnica do Inter, e a confusão, que até então era centrada em Matonte, recaiu sobre os próprios atletas: no lance mais emblemático, já na casa dos dez minutos, Aránguiz acertou uma bolada no rosto de Enzo Díaz com o jogo parado e desencadeou um princípio de briga dentro do gramado — o próprio chileno e Solari acabaram amarelados.

Maurício marca, mas arbitragem anula. Os mandantes até balançaram as redes aos 14 minutos, quando Maurício acionou Enner Valencia e, na sobra, superou Armani. O problema é que o equatoriano estava impedido no momento em que recebeu o passe do meia, fato que invalidou a jogada.

Mercado, ex-River, enlouquece o Beira-Rio. O Inter chegou ao tão esperado gol dez minutos depois, quando Wanderson cobrou escanteio e, após desvio de Johnny, um ex-jogador do River surpreendeu: Mercado, soberano, apareceu no meio da área e cabeceou — a bola tocou no travessão e caiu dentro do gol de Armani: 1 a 0.

Alan Patrick explode Porto Alegre de vez. Os mandantes não deixaram o ritmo cair e chegaram ao segundo gol com a categoria de um camisa 10: Alan Patrick, em cobrança de falta a poucos passos da ponta da área, caprichou e viu a bola desviar em González Pirez antes de morrer nas redes da meta do River: 2 a 0.

Rojas murcha Beira-Rio. O Inter estava perto de garantir uma classificação histórica ainda no tempo regulamentar, mas bobeou já na casa dos 45 minutos: o zagueiro Rojas, que havia substituído Casco, apareceu por trás da zaga em escanteio, diminuiu e levou a disputa para os pênaltis: 2 a 1.
Nos pênaltis, o Inter foi mais eficiente e ficou com a classificação.

Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Árbitro: Andrés Matonte (URU)
Assistentes: Nicolas Tarán (URU) e Carlos Barreiro (URU)
VAR: Leodán González (URU)
Cartões amarelos: Aránguiz, Vitão, Wanderson, Rochet, Alan Patrick (INT); Armani, Solari, González Pirez (RIV)
Cartões vermelhos: não houve
Gols: Mercado (INT), aos 24 min do 2° tempo; Alan Patrick (INT), aos 32 min do 2° tempo; Rojas (RIV), aos 45 min do 2° tempo

INTERNACIONAL
Rochet; Bustos (Igor Gomes), Vitão, Mercado e Renê; Johnny, Aránguiz (Pedro Henrique), Maurício (Luiz Adriano) e Wanderson (Carlos de Pena); Alan Patrick (Bruno Henrique) e Enner Valencia. T.: Eduardo Coudet

RIVER PLATE
Armani; Casco (Rojas), González Pirez (Palavecino), Paulo Díaz e Enzo Díaz; Enzo Pérez (Nacho Fernández), Aliendro e De La Cruz; Barco (Colidio), Solari e Beltrán. T.: Martín Demichelis

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