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Guia de Samambaia leva ouro

O atleta guia Wendel de Souza Silva, 27 anos, pode dizer que levou Samambaia Sul ao primeiro lugar do pódio nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru

Lindauro Gomes

28/08/2019 6h42

26/08/2019 – Jogos Para-panamericanos Lima 2019 – Daniel Mendes e o guia Wendel Silva, prova dos 400m T11 masculino, em Videna. (Crédito: Washington Alves/EXEMPLUS/CPB)

Pedro Marra
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O atleta guia Wendel de Souza Silva, 27 anos, pode dizer que levou Samambaia Sul ao primeiro lugar do pódio na noite de segunda-feira (26). Isso porque ele foi medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, junto ao paratleta capixaba Daniel Mendes, 40 anos.

Os dois cruzaram a linha de chegada com 51s35 pela categoria 400m rasos T11 para cegos totais.

Eles deixaram para trás o carioca Felipe Gomes, que levou a medalha prata com 51s65 na dobradinha brasileira.

Estou orgulhoso pelo trabalho que estou desenvolvendo e de poder está sempre citando a Samambaia. O ouro é consequência do sacrifício porque não é nada fácil abrir mão da cidade que ama para poder realizar nossos sonhos, porém vale muito a pena tudo isso”, afirma.

Ao longo da carreira, Wendel foi medalha de ouro nos 400m rasos no Mundial Paralímpico de Atletismo de 2013, em Lyon (FRA), junto da paratleta Terezinha Guilhermina. Ele também foi medalha de prata nas Paralimpíadas Rio 2016 com o paratleta Felipe Gomes nos 400m rasos. Na mesma competição, Wendel ficou em segundo lugar com a paratleta Jerusa Geber.

Em 2017, o brasiliense passou a ser o guia oficial de Daniel, com quem tem bom entrosamento. “O Daniel sempre me deixa com liberdade para conduzi-lo na pista. A estratégia era correr junto ao grupo até os 300 metros e na última reta darmos o que temos de melhor que é a resistência e sincronia quando já estamos exaustos”, explica o campeão.

Saiba Mais

O paratleta Daniel Mendes possui importantes medalhas como a prata nos 200m rasos das Paralimpíadas de Londres 2012; ouro no revezamento 4x100m rasos nas Paralimpíadas Rio 2016; e o bronze nos 200m rasos pela mesma paralimpíada, disputada no Brasil.

Para o paratleta, a relação com Wendel é de fundamental importância. “A gente tem uma amizade bacana. Ele já tem experiência como guia, e sabe do potencial, assim como eu sei da capacidade dele. Temos que trilhar o mesmo caminho e estamos contentes pois os frutos dos nosso trabalho estão sendo colhidos”, vibra Daniel.

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