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Torcida

Gama confirma amistoso com Fortaleza de Rogério Ceni

Arquivo Geral

05/01/2018 11h23

Atualizada 07/01/2018 20h56

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Eric Zambon
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A Sociedade Esportiva do Gama vai enfrentar novamente, na tarde do próximo dia 13, o Fortaleza-CE após quase 10 anos. Como atrativo especial do jogo no estádio Bezerrão, ainda sem horário definido, o zagueiro pentacampeão Lúcio, recém-contratado pelo Periquito, terá o reencontro com seu ex-companheiro de Seleção e de São Paulo, Rogério Ceni, hoje técnico do Tricolor de Aço.

Será o último amistoso para as duas equipes antes do início de seus respectivos campeonatos regionais. O Candangão para os gamenses começa em 20 de janeiro, diante do Bolamense, no Estádio Nacional Mané Garrincha, enquanto o campeonato estadual dos cearenses se inicia um dia depois, contra o Tiradentes, no Castelão.

Quando se enfrentaram pela última vez em 2008, no segundo turno da série B do Campeonato Brasileiro, o Gama venceu em casa por 2 a 0. No primeiro semestre daquele ano, no entanto, o Fortaleza havia aplicado uma goleada por 5 a 1 sobre o time do DF, resultado que se provou decisivo no fim do certame. Os candangos foram rebaixados em penúltimo lugar enquanto o Tricolor se salvou apenas pela quantidade de vitórias.

O apelo

O anúncio do amistoso foi feito oficialmente na página oficial do Gama no Facebook e deu ênfase aos dois personagens da disputa. Quando estiveram pela primeira vez no mesmo elenco, em 2002, o resultado foi o quinto e último título mundial do Brasil, na Copa da Coreia e Japão. Lúcio, hoje com 39 anos, foi titular daquele time de Felipão, formando a linha de três zagueiros ao lado de Roque Júnior e Edmílson, e Ceni foi o terceiro reserva no gol, atrás de Marcos e Dida.

Em 2013, porém, lado a lado no São Paulo, a parceria terminou de maneira melancólica e o defensor deixou o clube pela porta de trás. Em julho daquele ano, após uma derrota para o Internacional , pelo Campeonato Brasileiro, o zagueiro foi afastado pelo técnico Paulo Autuori , que alegou questões disciplinares, e Lúcio não voltou a vestir a camisa do Tricolor.

Ele foi excluído até mesmo de uma excursão à Europa, naquele mês, para disputar a Copa Audi. Como havia sido jogador do Bayern de Munique, da Alemanha, adversário da estreia, os organizadores usaram sua imagem para promover a partida e ficaram desgostosos quando ele não apareceu. Após uma passagem pelo futebol da Índia em 2016, ele apenas descansava até ser chamado pelo clube do DF, onde deve encaminhar sua aposentadoria.

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Prova de fogo

Rogério Ceni, por sua vez, é um ídolo do São Paulo e se aposentou em 2015, após 27 anos dedicados ao mesmo time. Ele é o maior goleiro-artilheiro da história, com 131 gols durante a carreira, entre tentos de falta, pênalti e até dois com a bola rolando. O ápice de sua carreira foi em 2005, quando marcou 21 vezes na temporada e ainda foi capitão dos títulos do Campeonato Paulista, da Taça Libertadores e da Copa do Mundo de Clubes da Fifa.

Ano passado, após um ano de estudos, teve sua primeira experiência como treinador e assumiu o time de coração. Depois de seis meses no comando, acumulou eliminações seguidas no Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Copa Sul-americana e amargou uma sequências de derrotas no Brasileirão, o que culminou na sua demissão. Agora, ele tenta se reerguer.

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