Uma funcionária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acusou o presidente da entidade, Rogério Caboclo, de assédio sexual e moral. A Comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade receberam a denúncia nesta sexta-feira (4), em formato de e-mail. No documento, a vítima relata que os episódios de assédio ocorrem desde abril do ano passado. Ela também afirma ter provas do ocorrido e pede a investigação e punição com afastamento do acusado da CBF. As informações são do globoesporte.com.
A funcionária afirmou que Caboclo a constrangeu por diversas vezes, durante viagens e reuniões. Em um dos episódios, ele teria perguntado para a mulher se ela se “masturbava”. Em outro caso, relatado no e-mail, o presidente teria oferecido um biscoito de cachorro para a vítima e a chamado de “cadela”.
O e-mail foi enviado ao presidente da Comissão de Ética e ao diretor André Megale. Enquanto a diretoria é integrada à CBF, a comissão é um órgão independente da entidade. A denúncia foi protocolada nesta sexta-feira (4), mas o assunto já era de conhecimento de todos os diretores e vice-presidentes da CBF há pelo menos um mês e meio.
Ainda segundo a acusação, após as primeiras investidas de Caboclo, a vítima também passou a sofrer com falsas histórias criadas por ele, acerca de supostos relacionamentos entre ela e outros membros da CBF. Em certa ocasião, de acordo com a funcionária, o presidente chegou a expor a vida pessoal da mulher diante de todos os diretores da entidade.
A vítima relatou ainda que o acusado geralmente estava sob o efeito de álcool quando cometia os abusos. A funcionária disse que Caboclo costumava pedir que ela guardasse garrafas de bebidas em locais estratégicos, para que ele bebesse no decorrer do expediente.
