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Fora da Libertadores, Atlético-MG aposta no Brasileirão para ‘salvar’ temporada

Após ganhar quase tudo no ano passado, o time mineiro agora só está na disputa por um troféu, do Campeonato Brasileiro

Redação Jornal de Brasília

11/08/2022 9h12

Foto: Juan Mabronata/AFP

Se 2021 foi um dos melhores anos da história do Atlético-MG, a temporada atual está longe de encantar o torcedor. Após ganhar quase tudo no ano passado, o time mineiro agora só está na disputa por um troféu, do Campeonato Brasileiro, depois de ser eliminado na Copa Libertadores, na noite de quarta-feira.

A equipe liderada por Cuca caiu nos pênaltis para o Palmeiras, pelas quartas de final, no Allianz Parque. Na Copa do Brasil, foi ainda pior, sendo eliminado na fase de oitavas de final, diante do Flamengo. Nos dois casos, o aproveitamento deste ano foi inferior ao de 2021.

No ano passado, o Atlético havia sido eliminado pelo mesmo Palmeiras nas semifinais, uma fase à frente. Na Copa do Brasil, o time mineiro tinha ido muito mais longe, alcançando o título. Aquele troféu havia sido conquistado praticamente junto ao Brasileirão, campeonato que resta para os atleticanos neste ano

Mas a perspectiva não é das melhores para o atual campeão brasileiro na defesa do seu título. Está apenas no sétimo lugar, fora até da zona de classificação para a próxima Libertadores, 13 pontos atrás do líder Palmeiras. Irregular, o time tentará alcançar ao menos o G-4 para poder disputar a Libertadores em 2023, ano da inauguração do seu sonhado estádio.

O trabalho, portanto, será árduo no Atlético nas próximas semanas. “Na verdade, não tivemos a competência para vencer a partida. Essa é a palavra-chave. Muitos jogadores, que são os diferenciais, hoje não tiveram uma grande noite, infelizmente”, diagnosticou o técnico Cuca, após a nova queda diante do Palmeiras.

Ao analisar a atuação desta quarta, o treinador indicou o que será sua prioridade nos próximos dias, visando o Brasileirão. “Nós não tivemos uma jogada individual ou um lance numa bola parada – que ocorreram diversas para nós, escanteios -, as oportunidades claras. Tivemos com o Jair e com o Hulk, mas eu também acho que é pouco por você ter 70% de posse de bola, mas improdutiva”, comentou.

Cuca indicou ainda que terá uma conversa séria com Vargas, expulso nos minutos finais da partida por peitar o árbitro. “Não tem explicação para ser expulso numa decisão. Um cara experiente, de seleção, que vai bater o pênalti. Não tem explicação. Quero ouvir dele alguma coisa para depois tomar alguma decisão.”

Estadão Conteúdo

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