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Torcida

Flu vai à Arábia com uniforme emprestado e hat-trick inusitado

Arábia Saudita já foi palco de duelos do Fluminense com histórias curiosas, como uniforme emprestado após bagagens extraviadas e derrota

Redação Jornal de Brasília

15/12/2023 11h08

Foto: Reprodução/Instagram

ALEXANDRE ARAÚJO
(UOL/FOLHAPRESS)

Sede do Mundial de Clubes, a Arábia Saudita já foi palco de duelos do Fluminense com histórias curiosas, como uniforme emprestado após bagagens extraviadas e derrota por 2 a 1, com os três gols marcados pelo mesmo jogador.

As bagagens da delegação tricolor não chegaram em Riad, capital do país. Elas foram extraviadas em Roma, na Itália, e a equipe teve de atuar com uniformes emprestados pela seleção adversária.

O time brasileiro utilizou o uniforme número 2 da seleção da Arábia Saudita, com camisas, calções e meiões verdes.

“Nossas bagagens foram extraviadas e jogamos de verde. Eles nos emprestaram o uniforme. Tenho a foto guardada até hoje”, afirma Lira, lateral do Fluminense entre 1992 e 1995.

O ex-jogador ressalta que a estrutura oferecida chamou a atenção do elenco, e a cultura local gerava um misto de curiosidade e apreensão

“O hotel era muito bom, sala de musculação, o estádio era lindo por fora e por dentro. De outro mundo. E lembro que a gente conversava sobre o que ouvíamos sobre a cultura, ficávamos meio curiosos sobre algumas coisas”, diz Lira.

No começo da década de 1990 o cenário do futebol saudita era diferente do atual, em que chama a atenção com contratações de grandes estrelas. “Não tinham muitos brasileiros ou jogadores de outros países. Eram mais atletas de lá mesmo, e o jogo era bem corrido”, conta.

TRÊS GOLS, MAS DOIS CONTRA

Um outro fato curioso aconteceu nesta viagem: um hat-trick que não foi comemorado pelos tricolores. O atacante Wagner marcou três gols no segundo duelo entre as equipes, mas dois gols foram contra.

Wagner, apelidado de “Tanque” pelos torcedores, abriu o placar aos 4’/ 1ºT, mas acabou marcando duas vezes contra, aos 22′ e 33′ da etapa inicial.

Mas, ainda no primeiro tempo, ele fez dois gols a favor do time árabe, para seu próprio desespero e dos companheiros, em lances em que a bola desviou em seu corpo e enganou o goleiro Jeferson Relato do jornal “O Globo”, em edição do dia 12/10/1992

FLUMINENSE NA ARÁBIA

O clube das Laranjeiras fez dois amistosos com a seleção da Arábia Saudita, em 8 e 10 de outubro de 1992.

As duas partidas aconteceram no Prince Faisal Bin Fahd Stadium, em Riad, capital do país.

A equipe saudita venceu os dois jogos pelo placar de 2 a 1. Ela era comandada pelo brasileiro Nelsinho Rosa.

O jornal “O Globo” relatou, à época, que “pelos dois jogos, o clube recebeu US$ 50 mil de cota”. No retorno da excursão, o Tricolor iria enfrentar o Sergipe, pela Copa do Brasil, e, em seguida, o Olaria, pela Taça Rio.

Em Jeddah, cidade-sede do Mundial 20, e o Flu venceu o Al-Ahli Sudi por 3 a 2 em 1982. Os gols da partida foram de Gilcimar, Rascheed, Tarik Kalal, Amauri e Rubens Galaxe.

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