Ana Ferreira
ana.ferreira@jornaldebrasilia.com.br
“Voar voar, subir subir, ir por onde for…”. A canção é de Byafra e traduz a emoção que a recém campeã na modalidade V3 (os atletas saltam a 10 mil pés e precisam fazer uma estrela no ar no menor tempo possível) Sônia Ferreira de Araújo e equipe sentiram em uma competição ocorrida no último domingo (17), em Luziânia (GO).
Ao lado de Márcio Camilo, Lucas Borges e Raphael Salgado, a única mulher na competição pode desfrutar o sabor da vitória perto de casa. Para demonstrar o feito na prova, a equipe campeã mostrou para o Jornal de Brasília, a manobra realizada no campeonato, no simulador de voo iFLY Indoor Skydibing, na noite desta terça-feira (19).
Mateus Alencar
Com bastante humor, a equipe, que se conheceu apenas no fim de semana do salto, explicou como conseguiu atingir o objetivo. “Apesar de ser uma competição, também é um ambiente de preparação. Conhecia a Sônia e Lucas, e como queríamos competir e não tínhamos uma equipe fechada, resolvi propor a união. O Raphael chegou logo depois e deu supercerto”, afirmou o capitão e câmera do grupo, Márcio Camilo.
Juntos os quatro paraquedistas somam mais de 1.200 saltos. Os atletas, que estão acostumados a encarar saltos radicais ao ar livre, realizaram apenas um teste antes da competição, que serviu para definir qual a função de cada integrante no salto.
“Com a experiência de voo, só de olhar temos uma percepção de cada atleta. O treino em solo é muito importante, mas o salto teste é essencial para confirmar nossas expectativas”, ressaltou Sônia.
Apesar de toda a diferença de experiência entre os integrantes, a equipe promete manter a parceria. “Em time que está ganhando não se mexe”, disse Márcio.
“Só tinha fera na competição. Para nós a vitória foi uma surpresa. A nossa sintonia foi essencial para que conseguíssemos. Tenho certeza que essa equipe ainda vai longe”, comemorou Sônia Ferreira.
