Eric Zambon
[email protected]
Não foi a África do Sul aguerrida que segurou o Brasil e nem a Dinamarca apática que passou sufoco contra Iraque. Talvez por isso o gol finalmente tenha saído no estádio Mané Garrincha após 250 minutos de futebol – foram dois jogos na última quinta (4) e um tempo inteiro neste domingo (7) sem bola na rede.
O atacante Skov, da Dinamarca, foi o responsável por quebrar o jejum do estádio, após completar um cruzamento rasteiro pela esquerda. O goleiro sul-africano Khune, que no primeiro tempo fez grande defesa cara a cara com o atacante Lass Vibe, nada pode fazer.
No fim da partida, ainda teve de jogar com dois a menos depois das saídas por lesão do zagueiro Mathoho e do lateral Mobara.
“Se tivéssemos defendido como contra o Brasil, poderíamos ter vencido”, lamentou estrela dos Amaglug-glug, Keagan Dolly. Ele foi responsável por uma bola no travessão que levantou a torcida no segundo tempo: “Temos que trabalhar nossas finalizações”, completou.
A África do Sul, que desperdiçou duas chances no travessão no primeiro tempo, não converteu sua maior posse de bola em gols e não teve poder de reação ao ser vazada, aos 25 do segundo tempo.
