O Distrito Federal começou com destaque a terceira e última etapa dos Jogos da Juventude 2025, que teve início no domingo (21). Nos primeiros dias desta fase final, estudantes-atletas da delegação brasiliense conquistaram quatro medalhas em duas modalidades: taekwondo e judô.
As premiações foram para Rafaela Cristina Alves Gramajo, de 17 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 404 de Santa Maria, bronze no taekwondo até 49 kg; Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, 16 anos, do Colégio Graphos, bronze no judô até 66 kg; Gustavo Pereira Santana Teles, 15 anos, do CEM 01 de Brazlândia, prata no taekwondo até 48 kg; e Maria Luiza Tanus Rangel, 15 anos, do Colégio Madre Carmen Sallés, bronze no judô até 63 kg.
Superação nos tatames
Rafaela Cristina, que participou pela primeira vez dos Jogos, abriu a série de medalhas para o DF com um bronze no taekwondo. Ela iniciou na modalidade aos 9 anos, incentivada pelo pai, que já havia praticado o esporte. A conquista veio após uma sequência de lutas difíceis. “Foi muito desafiante, mas consegui focar em uma luta de cada vez. Nas quartas, peguei a menina que tinha me vencido no Brasileiro, fiquei nervosa, mas consegui ganhar”, contou.
Para a atleta, a medalha tem um significado especial: “Sempre vou olhar para ela e lembrar que consegui. Foi minha primeira participação e já saio com uma medalha, isso me motiva ainda mais.”
Na categoria até 48 kg do taekwondo, Gustavo Pereira garantiu a prata após um desempenho consistente. Treinando desde os 2 anos, incentivado pelo pai, que também é professor da modalidade, ele destacou o alto nível da competição. “Todos que estão aqui têm mérito para competir. Cada luta foi desafiadora”, disse. Para Gustavo, a medalha marca uma nova fase em sua trajetória. “Mudei de categoria este ano. Esse resultado simboliza o começo de uma nova era na minha vida.”
Determinação no judô
No judô, Luiz Augusto e Maria Luiza conquistaram medalhas de bronze após enfrentarem adversários de alto nível. Luiz Augusto superou uma derrota nas quartas de final e se recuperou na repescagem. “Quando perdi, fiquei desanimado, mas não desisti. Felizmente consegui reagir e conquistar o bronze”, afirmou.
Maria Luiza passou por uma situação semelhante. Após perder nas quartas, voltou mais forte e garantiu a medalha na repescagem. “Foi minha luta mais difícil. Não venci nas quartas, mas consegui me recuperar e conquistar o bronze”, relatou.
Além de reconhecimento, os resultados representam oportunidades futuras. “Essa medalha já conta pontos para a bolsa-atleta e para o ranking. Meu sonho é disputar mundiais e, um dia, os Jogos Olímpicos”, destacou Luiz Augusto.
Com os primeiros pódios desta última fase, a delegação do DF se mantém competitiva na reta final dos Jogos da Juventude, reforçando a importância do esporte escolar como ferramenta de transformação na vida de jovens atletas.
Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)