Da Redação
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Com o Chile em meio a protestos intermináveis, Conmebol, Flamengo e River Plate entraram em um acordo, e a final da Copa Libertadores de 2019, será no Estádio Monumental de Lima, no Peru, dia 23 de novembro.
A decisão foi tomada nesta terça-feira (05), após uma reunião que durou cerca de cinco horas, da qual participaram os presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, e do River Plate, Rodolfo D’Onofrio. Também estavam no encontro os presidentes da CBF, Rogério Caboclo, e da AFA, Claudio Tapia.
Inicialmente previsto para o Estádio Nacional, também no dia 23, em Santiago, o local foi mudado por conta das manifestações chilenas. As confederações e os clubes não quiseram correr os riscos de manter o jogo na cidade – e nem expor torcedores e patrocinadores a situações de perigo.
Na última sexta-feira (1º), um amistoso entre as seleções de Chile e Bolívia, que estava previsto para o dia 15 de novembro em Concepción, também foi cancelado.
A postura da Conmebol sobre a situação do Chile foi mudando ao longo das últimas semanas. Quando os protestos começaram, a confederação avaliou – com base nas informações que recebia do governo chileno – que tudo se acalmaria até a decisão da Libertadores.
Na última semana, a ministra do Esporte chilena, Cecília Perez, chegou a bancar a realização do jogo em uma entrevista coletiva. Os protestos, cada vez mais fortes, fizeram Conmebol CBF e AFA se reunir para tomar a decisão. Faltava o aval dos dois clubes envolvidos, conquistado nesta semana após a reunião de última hora.