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Brasília Basquete encara o Mogi nesta terça

Arquivo Geral

14/01/2019 16h54

Treino do time de basquete Universo Caixa Brasília no ginásio das asceb. O Time se prepara para receber o time do Mogi (SP) pela a 15º rodada no NBB. Asceb. 14-01-2018 Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília.

Matheus Garzon
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O Brasília Basquete entra em quadra nesta terça (15), às 19h, no ginásio da Asceb, procurando esquecer a péssima atuação da última sexta-feira (11), quando foi derrotado por 97 x 71 pelos atuais campeões brasileiros do Paulistano. É consenso dentro da equipe candanga que, muito além de problemas técnicos e táticos, a atitude dentro do jogo não foi a esperada. Por conta disso, o técnico André Germano admite que teve uma conversa séria com o elenco e que a partida contra o Mogi é fundamental não só para tirar o time da lanterna do Novo Basquete Brasil (NBB), mas também acordar os jogadores para o segundo turno.

Se as instruções para o jogo desta terça pudessem ser resumidas em apenas uma certamente seria para que não fosse repetido o primeiro quarto do jogo contra o Paulistano. Os primeiros 10 minutos da partida terminaram em 22 a 11 para a equipe de São Paulo e com assombrosos cinco minutos e meio sem que os candangos convertessem um arremesso. “O time não entrou com a intensidade que o adversário teve. Não é desculpa, mas pegamos um time que não parou de jogar e nós ficamos quase um mês assim. Tinha o lado bom do descanso, mas o lado ruim de falta de ritmo de jogo”, avalia Germano.

André Germano não está satisfeito com o rendimento da equipe. Foto: Myke Sena

A diferença de dois dígitos logo de cara forçou o time brasiliense a sair do modelo de jogo esperado e a partir daí erros de marcação e rotação passaram a ser frequentes. O que André Germano quer, é que a equipe não se deixe estar na mesma situação esta noite. “Tomamos 19 pontos após erros nossos. Erros que não podemos cometer. O pior é que não nos recuperávamos disso, sentíamos o baque”, lamenta o treinador da equipe.

E se tem uma coisa que não pode acontecer contra o Mogi, é o time desanimar quando tomar pontos. Afinal de contas, a equipe do interior paulista tem o melhor ataque da competição, com média de 88,3 pontos por jogo, não sabe o que é perder no NBB desde novembro, com cinco vitórias seguidas, e tem no pivô JP Batista e no veterano ala norte-americano Shamell, uma grande ameaça. Na última partida deles contra o Joinville, foram 35 pontos do pivô e 15 pontos do ala. “Estaremos jogando contra um dos jogadores mais constantes da liga, o JP, e contra o Shamell que, mesmo quando não faz um número expressivo de pontos, faz diferença de outras formas. Teremos que ter muito cuidado”, afirma o técnico André Germano.

Outro fundamento que preocupa, por causa da diferença entre os times, são os rebotes. Enquanto que o Mogi tem média de quase 40 recuperações de bola desse tipo por jogo, o Brasília segura a lanterna no quesito, com pouco mais de 33. “Treinamos bastante e passamos os vídeos para os jogadores, mas temos errado algumas coisas básicas”, aponta Germano.

Reflexão

O foco principal do Brasília, no entanto, deve ser no próprio time. Com a equipe tendo tantos problemas, principalmente na defesa, o armador Nezinho, critica a falta de constância na hora de evitar os pontos. “Acredito que a gente precisa manter nossa regularidade pelo maior tempo possível e é isso que vai nos dar mais qualidade e vai nos dar mais tranquilidade durante a partida”, afirma o capitão da equipe.

Confira a entrevista completa

O norte-americano Zach Graham, principal cestinha do NBB até o momento, concorda com o companheiro de equipe e alerta que muitos dos erros defensivos vêm da formação de um jogador. “O problema para defender tem sido recorrente, principalmente com falta de intensidade. Infelizmente algumas coisas vêm da mentalidade do atleta e é algo que não dá para se ensinar”, comenta o ala/armador que foi convocado para o Jogo das Estrelas no NBB, que ocorrerá nos dia 8 e 9 de fevereiro. O ala/pivô venezuelano Windi Graterol também foi convocado e representará a equipe do DF no final de semana dos melhores da temporada.

Caso Ronald

Esperado para voltar depois de quase três anos suspenso, o pivô brasiliense Ronald Reis acabou assistindo a partida contra o Paulistano do lado de fora da quadra. A ausência inesperada aconteceu por conta de uma confusão judiciária ainda sem prazo para ser definida, uma vez que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Basquete não decidiu se é de fato competente para julgar o caso.

De acordo com a direção do clube candango, essa definição deve sair até quarta-feira (23), quando o pleno do STJD da CBB decidirá se o caso compete ao Tribunal ou não. Até lá, Ronald estará impedido de jogar pelo clube da capital.

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