Roberto Wagner
Especial para o Jornal de Brasília
O Estádio Olímpico encheu neste domingo (14) para acompanhar um dia de decisões nos atletismo masculino e feminino. A programação começava às 20h30, com um qualificatório para o salto em distância, mas era evidente que a maioria do público estava ali por um único motivo: ver o jamaicano Usain Bolt fazer história nos Jogos Olímpicos do Rio.
Meia hora depois do início das atividades, o aperitivo foi dado pelo homem mais rápido do mundo. Não sem antes fazer seu show particular mostrando o nome na camisa, Bolt passou sobrando nas semifinais e com direito a melhor tempo.
Às 22h25, o jamaicano fez o que dele se esperava. Até houve segundos de apreensão, já que o norte-americano Justin Gatlin largou melhor e liderou a maior parte da prova. Mas, assim como ele mesmo diz, Bolt é imbatível nos metros finais. Com o tempo de 9.81s, ele conquistou o tricampeonato dos 100m.
Gatlin ficou com a prata (9.89s) e o canadense Andre de Grasse (9.91s) completou o pódio.
Ao fim da prova mais nobre do atletismo, Usain Bolt mostrou por que é mais do que um atleta. Digno de Pop Star, ele deu a volta olímpica, cheio de gestos e o famoso raio.
Michael Johnson fica para trás
Ainda na noite deste domingo, o torcedor vibrou muito com outro momento histórico. Na prova que antecedeu a de Bolt, o sul-americano Wayde van Nekerk quebrou um recorde que durava desde 1999. Ele levou a medalha de ouro nos 400m e deixou para trás o recorde da lenda Michael Johnson de 43.18 ao cruzar a linha final com o tempo de 43.03.