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Basquete: Cerrado perde para Unifacisa (PB) o 1º jogo decisivo

Agência UniCeub

30/04/2019 6h35

Redação/Agência UniCeub
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O time do Cerrado (DF) perdeu para a Unifacisa (PB), em casa (ginásio do Iesplan), na primeira partida dos playoffs da Liga Ouro (a segunda divisão do NBB) por 92 a 76 e decide a classificação em casa (Campina Grande) no próximo dia 2 (quinta-feira). O time de Brasília precisa agora vencer em Campina Grande para empatar o mata-mata e tentar seguir na competição com outra vitória fora de casa. A equipe paraibana, que ficou em quarto lugar durante a fase classificatória, dominou a partida e não deu chance para a equipe da capital, em quinto lugar na primeira fase.

Domínio inicial

O coletivo era a principal arma da equipe paraibana, que rodava a bola até encontrar um jogador livre para o chute. O Cerrado, pelo contrário, apostava mais nas jogadas individuais e tinha dificuldades para marcar os visitantes. A Unifacisa começou o jogo com bom aproveitamento nos arremessos. O coletivo era a principal arma da equipe, que rodava a bola até encontrar um jogador livre para o chute. O Cerrado, pelo contrário, apostava mais nas jogadas individuais e tinha dificuldades para marcar os visitantes. Com isso, os paraibanos abriram 15 pontos de vantagem e terminaram o primeiro quarto vencendo por 27 a 12.

Passes errados fazem a diferença

No segundo quarto, a equipe do Cerrado aparentava nervosismo. O alviverde desperdiçou muitas posses com passes errados e arremessos feitos de qualquer maneira. Os paraibanos mantiveram seu estilo de jogo e alcançaram até 26 pontos de vantagem. O quarto terminou 55 a 32. Os cestinhas do primeiro tempo com 10 pontos foram Reggie e Luizinho, este com um aproveitamento de 100% nos arremessos.

Apoio da torcida

A torcida cerradense percebeu que faltava algo ao time e virou o 6º jogador. A cada posse, incentivava com gritos e palmas. Quando a posse mudava de lado, vaias tomavam conta do ginásio da Iesplan. Os alviverdes acertaram mais, mas a Unifacisa manteve a qualidade apresentada no 1º tempo e o quarto acabou 75 a 55 para os visitantes.

No último quarto, os paraibanos administraram a vantagem. As jogadas eram mais trabalhadas para fazer o tempo correr. Os jogadores do Cerrado se esforçaram para buscar uma virada que seria histórica. No fim, melhor para os azuis de Campina Grande, que venceram por 92 a 76.

Sustos

Quando o relógio marcava 7:18, a Unifacisa puxou um contra ataque. Robinho recebeu a bola e partiu para a enterrada. O jogador fez os pontos, mas não conseguiu se segurar no aro, o que resultou em uma queda que deixou o ginásio em silêncio. O jogador foi atendido dentro de quadra e saiu caminhando para o banco de reservas. Todos os presentes na Iesplan aplaudiram o jogador. Também no segundo quarto, aos 05:08, Chandler, da Unifacisa, arremessou de dentro do garrafão e trombou com o adversário no final do movimento. O atleta foi ao chão e precisou de atendimento médico. Saiu sem conseguir colocar a perna direita no chão. Nenhum dos atletas retornou à quadra.

A torcida… visitante!

A Unifacisa contou com exatos 10 torcedores no ginásio da Iesplan. Um deles era Hugo Pimentel. Nascido em Campina Grande, vive em Brasília e aproveitou a oportunidade para torcer pela equipe da terra natal. Ele contou que é amigo do treinador Dudu (Eduardo Schafer), que já o treinou quando jogava em uma equipe mirim da Paraíba. Outros quatro torcedores vieram por um motivo muito especial: a família Borges Garcia saiu de Goiânia para acompanhar o Wilmar, popularmente conhecido como Pezão, pivô da Unifacisa. Pai, mãe e irmãs gritavam na arquibancada cada vez que o camisa 21 pegava na bola. Eles contaram que a ideia era voltar para Goiânia após o final do jogo e se mostraram bastante orgulhosos da atuação de Wilmar, que terminou a partida com 11 pontos, 5 rebotes e 1 assistência.

Falem, jogadores!

Para o ala cerradense Danilo Sena, a postura do time em quadra resultou na derrota. “Eles quiseram mais que a gente. É isso que eu tenho pra falar. Se a gente não quiser mais que eles, não vamos ganhar.

Já para Pezão, do time paraibano, a vitória fora de casa foi muito importante. “Agora temos o segundo jogo em casa e podemos fechar a série. Eles tiveram bons momentos e a gente soube manter o controle do jogo”. Sobre a torcida especial que o jogador teve nas arquibancadas, Pezão exalta: “família é tudo. É muito bom ter eles por perto e gratificante jogar ao lado deles.”

Curiosidades

Na fase de classificação, o time de Campina Grande havia perdido para o Cerrado por 82 a 75, mas venceu em casa por 103 a 84. Se mantido o retrospecto, os paraibanos seguem para a próxima fase, e os brasilienses ficam pelo caminho.

Um consolo foi a premiação do ala Patrick Vieira. Ele recebeu o prêmio de MVP (melhor jogador) da temporada regular da Liga Ouro.

Por Vinícius Heck (texto) e Ricardo Ribeiro (fotos)

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