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Futebol

Argentinos e hondurenhos se reúnem no Mané Garrincha e fazem a festa

Arquivo Geral

10/08/2016 14h02

Jéssica Antunes

Jessica Antunes
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Os hermanos são maioria no Estádio Nacional Mané Garrincha na tarde desta quarta-feira (10), mas isso não é suficiente para a torcida os apoiar. Pelo contrário, os brasilienses se uniram contra a seleção sul-americana, com direito a vaias durante as jogadas e comemorações em gols perdidos.

Se aproveitando da situação, os atletas de Honduras chegam a pedir para a torcida gritar mais alto. Depois do pênalti convertido por Lozano, a torcida gritou em uníssono “eliminado” para provocar a seleção argentina. Em campo, as nações jogam o terceiro jogo da fase de grupos com o mesmo retrospecto: ambas as nações têm uma vitória e uma derrota.

Antes da partida, torcedores argentinos prometeram uma invasão. Tradicionalmente fanáticos e conhecidos pela festa nas arquibancadas, chegaram equipados de bandeiras e camisetas azul e branco, com músicas ensaiadas e chamando a atenção pela festa.

Há quatro dias no Distrito Federal, Pablo Montoya, 35 anos, apostou não apenas em uma invasão, mas em uma disputa com respeito, alegria e muita festa, apesar da rivalidade entre brasileiros e argentinos. O grupo acompanhará a equipe enquanto estiverem vivos nas Olimpíadas.

“Vamos procurar ganhar em terras brasileiras. Não temos medo da rivalidade” provocou o comerciante Jorge Daniel, 37 anos, que mudou-se com a esposa para Brasília há pouco mais de um ano.

Jéssica Antunes

Jéssica Antunes

Hondurenhos também marcam presença no Mané Garrincha, apesar de em menor número. O diplomata Adán Suazo, 58 anos, elogiou o estádio e a segurança do evento. “Se Honduras preciso viajar para a próxima fase, vamos aonde eles forem”, prometeu. Acompanhado de outros integrantes da embaixada, ele disse confiar na nova geração de jogadores e sofreu com o pênalti perdido no fim do primeiro tempo.

 

Secadores ligados

Embora alguns brasileiros tenham escolhido a Argentina para torcer, muitos preferiram não escolher explicitamente um lado na disputa. “A gente veio pela festa, mas não vai ser ruim se a Argentina sair perdedora”, brincou a fisioterapeuta Carol Barros, 29 anos, com o marido e filho de apenas dois anos de idade.

É diferente para o advogado Lucas Neves, 26 anos, que chegou na manhã desta quarta-feira com os amigos de Ituiutaba (MG), onde moram, para a partida. “Viemos secar a Argentina!”, revelou de cara. Eles ficarão na cidade até sábado, quando o Mané Garrincha será palco da disputa das quartas de final masculina.

 

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