Dupla favorita ao ouro no vôlei de praia, Alison e Bruno Schmidt já treinaram nesta segunda-feira na Arena da modalidade, em Copacabana. Ao fim dos preparativos, os atletas se renderam à beleza do complexo e revelaram que não estão preocupados com a pressão pela conquista da medalha.
“O que passou, passou. Mas foi isso que trouxe a gente aqui. Para continuar seguindo, temos que fazer tudo da mesma maneira. É uma competição à parte. Já vimos em edições anteriores duplas que surpreendem. Nosso principal objetivo é se adaptar da maneira mais rápida possível”, afirmou Bruno Schmidt.
Seu companheiro, Alison, jogará sua segunda Olimpíadas (foi prata em Londres ao lado de Emanuel). “Está tudo lindo. Essa arena vai ser um grande coliseu. É uma emoção grande jogar minha segunda Olimpíada e fazer isso em casa, no Brasil. Fico arrepiado mesmo. Sou brasileiro, gosto da minha pátria e de representá-la”, comentou o Mamute.
A dupla irá contra os demais atletas do Vôlei de Praia e ficará hospedada na Vila Olímpica durante toda a campanha. ““Eu sei o que passei em 2012 e queria que esses caras que estão comigo vivessem isso. Ontem conversei com o pessoal do tiro do Brasil. Que troca de experiência bacana. Isso é legal. A gente não tem noção dos outros esportes e só quem está lá dentro vai vivenciar”, acrescentou Alison.
O gigante de 2,03m, bicampeão do Campeonato e do Circuito Mundial, também falou da emoção de estar entre os melhores atletas do planeta. “A Vila está incrível, linda. Os apartamentos são ótimos, o restaurante também. Só de entrar no refeitório encontramos o Karch Kiraly (estadunidense que levou o ouro nas quadras e na areia)”, colocou.
Ao contrário do medalhista de prata, Bruno participará dos Jogos pela primeira vez. Logo em sua estreia, os brasileiros enfrentarão os canadenses Binstock e Schachter, já no dia seguinte da abertura, no sábado. “Um time extremamente habilidoso, com muitas jogadas. Eles não costumam repetir as mesmas bolas. Vamos estudar bastante. Fizemos bons confrontos anteriores com eles”, completou Schmidt, reforçando a opinião de Alison de jogar cada partida como se fosse uma final.
