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Torcida

Acabou a “farra” no Mané: clubes aprovam fim da venda de mando de campo

Mané Garrincha deve receber menos jogos de clubes de fora. Presidente do Flamengo foi contra a decisão. No Brasileirão 2019, rubro-negro visitou a arena arena três vezes

Willian Matos

27/02/2020 18h17

Atualizada 02/03/2020 19h02

A vinda de times brasileiros ao Estádio Nacional Mané Garrincha deve ser reduzida deste ano em diante. Nesta quinta-feira (27), representantes dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro se reuniram e optaram pelo fim da venda de mandos de campo.

A questão foi levantada pelo presidente da CBF, Rogério Caboclo. O Flamengo, clube que jogou como visitante três vezes em Brasília só no Brasileirão 2019, sempre com maioria da torcida a seu favor, foi contra a decisão.

O presidente rubro-negro Rodolfo Landim foi irônico ao comentar a respeito. “Eu sou a favor de que os clubes possam ter livre arbítrio e poder fazer o que quiserem com o mando de campo deles”, afirmou. “Mas é compreensível, né, vocês entenderam o porquê”, concluiu.

Desde a reinauguração do Mané Garrincha, em 2013, Brasília foi a unidade federativa que mais recebeu jogos de clubes de fora. Só do Flamengo, foram 27, sendo como mandante ou visitante. Parte dos torcedores chamam o Mané de “segundo Maracanã”.

Contudo, o fim da venda de mandos de campo não quer dizer que os clubes de fora do Distrito Federal nunca mais jogarão na capital. Existem outros cenários que permitem que ainda haja uma partida da Série A. Caso um time perca seu mando em decorrência de uma punição, por exemplo, a diretoria em questão pode optar por mandar o jogo em Brasília. Há ainda a possibilidade de um time local enfrentar outro grande clube nacional pela Copa do Brasil, pela Copa Verde ou pela Série D, cenário menos provável.

A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) disse à reportagem que não vê necessidade de comentar o caso, uma vez que não se trata de um assunto diretamente ligado à entidade.

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