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Saúde

Linfomas: INCA prevê mais de 200 casos registrados no DF

Os linfomas se dividem em dois grupos principais: de Hodgkin e não-Hodgkin. A diferença entre os dois tipos está nas características das células tumorais

Aline Rocha

28/08/2019 15h06

Doctor with stethoscope in a hospital

Da Redação 
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Com apoio do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a campanha “Agosto Verde Claro” procura alertar a população sobre linfomas: cânceres que atingem células do sistema imunológico. Segundo o instituto, 12,710 novos casos da doença devem surgir no Brasil e, desses, 220 devem ser registrados no DF. 

De acordo com o hematologista do Instituto OncoVida, Alexandre Caio, como todo tipo de câncer, os linfomas estão relacionados a mutações. “Essas mutações podem ser causadas por exposição a várias substâncias, radiações ionizantes ou produtos da combustão incompleta do petróleo, entre eles, o benzeno, relacionados a solventes”, explica o médico.

Os linfomas se dividem em dois grupos principais: de Hodgkin e não-Hodgkin. A diferença entre os dois tipos está nas características das células tumorais. Nos linfomas de Hodgkin, as células se modificam, tornando-se diferentes das células normais dos tecidos linfoides. Já os linfomas Não-Hodgkin transformam-se em tumores sem perder todas as características das células saudáveis.

De acordo com Alexandre, o aumento do gânclio é o principal sintoma da doença. “Se há um gânglio que está crescendo por muito tempo e não tem relação com nenhuma infecção, podemos pensar em linfoma”, ressalta o especialista. Outros sintomas, como febre, perda de peso, suor à noite (não relacionado a calor) também são comuns. O tratamento geralmente é a quimioterapia, mas poliquimioterapia (uso de medicamentos diversos) e radioterapia também são alternativas comuns.

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