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Reputação, Compliance e Leis Anticorrupção

A China contra a corrupção

Arquivo Geral

05/03/2018 21h51

Atualizada 31/10/2018 21h22

REUTERS/Damir Sagolj

O legislativo chinês, conhecido como Assembleia Nacional Popular, deu início a um dos momentos mais importantes da história da China. O evento, conhecido como Two Sessions (Duas Sessões), definirá os rumos que o país tomará em todas as áreas, da política a economia.

O presidente chinês, Xi Jinping, tem investido fortemente em determinadas áreas e uma delas nos diz respeito aqui, que é o combate à corrupção.

As sessões devem formalizar uma nova e poderosa agência anticorrupção, que funcionará independentemente de qualquer órgão administrativo e terá o poder de investigar todos os funcionários públicos. Isso ampliará o escopo da campanha anticorrupção do presidente Jinping.

Alguns analistas dizem que isso é um reflexo da vontade política da China de tomar o lugar dos norte-americanos em questões da diplomacia mundial. Este movimento interno anticorrupção faz bastante sentido se pensarmos que só é possível liderar debates como os que envolvem tratados comerciais internacionais se as estruturas do país estão em bases sólidas.

As sessões devem acabar em final deste mês, quando será possível conhecer melhor como funcionará a agência anticorrupção.

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Hoje, a vizinha Coreia do Sul é a líder mundial do movimento anticorrupção. Mas, diferentemente da China, que tomou a decisão de mudar os rumos da corrupção devido a um aparente intuito de ganhar espaço na sala de discussão das nações mundiais, os sul-coreanos tiveram seu processo iniciado após um grave acidente fluvial, em 2014, no qual a corrupção na aplicação dos regulamentos de segurança foi apontada como a causa da morte de 300 pessoas.

 

 

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