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Tratamento hormonal deve ser muito breve

Arquivo Geral

15/05/2004 0h00

O tratamento de reposição hormonal é eficaz para tratar vários sintomas da menopausa como as ondas de calor ou ressecamento vaginal, mas deve ser usado por um período limitado, recomendaram nesta quarta-feira vários especialistas. “Dois ou três anos bastam”, destacou um relatório publicado por uma agência nacional de avaliação da saúde (Anaes).

“É um medicamento e, portanto, tem contra-indicações e riscos e não se deve prolongar mais que o necessário”, explicou Annick Alperovitch, presidente da comissão encarregada de publicar as recomendações, após colóquio entre profissionais realizado no final de abril.

A prescrição deve “se adaptar a cada paciente” e a duração do tratamento deve ser a “menor” possível, ou seja, “um, dois ou três anos”, acrescentou a doutora Anne Castot. Além disso, seria necessário “reavaliar” a cada ano a utilidade do tratamento, ou seja, interrompê-lo durante alguns dias para ver a necessidade de continuação.

No caso dos calores repentinos ou outros problemas “extremamente sérios” poderiam persistir temporariamente, segundo Castot.

No entanto, o risco de desenvolvimento do câncer de mama nas mulheres que se submetem à terapia de reposição aumentou e se multiplica depois de cinco anos de tratamento, advertiram. Os especialistas também desaconselharam a ingestão de hormônios derivados da soja ou outras plantas no lugar da reposição hormonal, pois estes produtos não foram estudados pelas autoridades sanitárias.

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    Arquivo Geral

    15/05/2004 0h00

    O tratamento de reposição hormonal é eficaz para tratar vários sintomas da menopausa como as ondas de calor ou ressecamento vaginal, mas deve ser usado por um período limitado, recomendaram nesta quarta-feira vários especialistas. “Dois ou três anos bastam”, destacou um relatório publicado por uma agência nacional de avaliação da saúde (Anaes).

    “É um medicamento e, portanto, tem contra-indicações e riscos e não se deve prolongar mais que o necessário”, explicou Annick Alperovitch, presidente da comissão encarregada de publicar as recomendações, após colóquio entre profissionais realizado no final de abril.

    A prescrição deve “se adaptar a cada paciente” e a duração do tratamento deve ser a “menor” possível, ou seja, “um, dois ou três anos”, acrescentou a doutora Anne Castot. Além disso, seria necessário “reavaliar” a cada ano a utilidade do tratamento, ou seja, interrompê-lo durante alguns dias para ver a necessidade de continuação.

    No caso dos calores repentinos ou outros problemas “extremamente sérios” poderiam persistir temporariamente, segundo Castot.

    No entanto, o risco de desenvolvimento do câncer de mama nas mulheres que se submetem à terapia de reposição aumentou e se multiplica depois de cinco anos de tratamento, advertiram. Os especialistas também desaconselharam a ingestão de hormônios derivados da soja ou outras plantas no lugar da reposição hormonal, pois estes produtos não foram estudados pelas autoridades sanitárias.

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