De tão inseparáveis, Ben Affleck e Jennifer Lopez já estão ficando conhecidos como “a entidade Bennifer.” Se na vida pessoal isso quer dizer que o casal anda cada vez mais afinado, na mídia reflete como mais um preocupante caso de superexposição.
Preocupante porque pode prejudicar a carreira de ambos, tamanha a freqüência com que aparecem na mídia. Os dois filmes feitos pelo casal nos últimos meses já têm repercussão negativa muito antes de chegar às telas.
Ela é tema esta semana de um documentário fofoqueiro que vai ser exibido na TV britânica e está na capa de uma nova revista americana como integrante de uma turma chamada Monstros S.A., de celebridades “assustadoras”. Notícias sobre o possível casório dos dois, a compra de uma mansão no estilo E o Vento Levou… e uma nova versão de Casablanca devem ter aumentado o número de gente que não agüenta mais o amor público de “Bennifer.”
Kevin Smith disse em uma entrevista ao jornal New York Times que está preocupado com o futuro de seu filme Jersey Girl, estrelado pelos dois. Apesar de o filme ter estréia marcada apenas para novembro, o diretor acha que o “fenômeno” que é a dominação da mídia pelo casal está fora de controle e pode tanto ajudar quanto atrapalhar o desempenho da produção nas bilheterias.
A dúvida é se o público vai pagar para ver nas telas o casal que está em todos os tablóides, colunas de fofocas e programas de TV sobre Hollywood. Onipresença, mostra a história, não combina com preferência de público.