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Romantismo e sedução à moda mexicana

Arquivo Geral

02/01/2004 0h00

Romances, infidelidades, mas realismo. Estreou ontem nos cinemas a comédia romântica Sexo, Amor e Traição, de Jorge Fernando. Baseado no mexicano Sexo, Pudor e Lágrimas (1999), e com grande elenco, apesar de clichê, o filme diverte com histórias reais do cotidiano de casais brasileiros.

Na trama, Carlos (Murilo Benício) e Ana (Malu Mader) vivem um casamento de ausências. Ana reclama da falta de amor, atenção e, principalmente, de sexo. Ele há três meses escreve um livro, deixando-a de lado. Uma reviravolta acontece quando recebem a visita inesperada de Tomás (Fábio Assunção), um antigo amigo dos dois, e ex-namorado de Ana. No prédio ao lado, e no mesmo andar, vivem Andréa (Alessandra Negrini) e Miguel (Caco Ciocler), também em um casamento em crise, já que ele só se importa com o dinheiro e status. Ele a vê como uma mulher para exibir para os amigos. As coisas pioram quando Miguel, em uma festa de trabalho, encontra Cláudia (Heloísa Perissé), seu primeiro amor. Para complicar mais a relação, ela, que não tem onde passar a noite, vai dormir na casa deles. A guerra dos sexos está lançada. Cansada da falta de atenção de Carlos, Ana arruma as coisas e recorre à casa de Andréa. No caminho, cruza com Miguel, que decide sair de casa depois uma briga com Andréa e vai para o apartamento de Carlos. De um lado, as três mulheres carentes dispostas a se divertir. Do outro, os três acham que não vão sentir falta delas. Desentedimentos, infidelidade e muito ciúme rola a partir daí. Apesar de apenas ser coadjuvante, Marcello Antony participa de cenas hilárias no papel do homossexual Nestor, amigo de Cláudia. Inclusive colabora no duelo, ajudando as mulheres nas provocações aos homens. Mesmo com um jeito gay, engana os três ciumentos, que as vigiam da varanda do outro apartamento, durante um suposto streap-tease. Já Betty Faria, como Yara, mãe de Carlos, aparece pouco, e só para se intrometer na vida do filho. Muitos telespectadores vão se identificar nos personagens. Apesar de grandes atores, a melhor interpretação é a de Fábio Assunção. O lado sexual do filme, e também o engraçado, fica garantido com ele, que está no melhor estilo Don Juan e revela-se um bom comediante, sem deixar seu estilo galã de lado. Diante de tantas histórias e confusões, a trilha sonora tem a cara de filme brasileiro. Luciana Mello e Ed Motta dão o toque musical. Sexo, Amor e Traição traz aos espectadores uma história leve, realista e cativante. Um filme brasileiro para dar boas gargalhadas.

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    02/01/2004 0h00

    Romances, infidelidades, mas realismo. Estreou ontem nos cinemas a comédia romântica Sexo, Amor e Traição, de Jorge Fernando. Baseado no mexicano Sexo, Pudor e Lágrimas (1999), e com grande elenco, apesar de clichê, o filme diverte com histórias reais do cotidiano de casais brasileiros.

    Na trama, Carlos (Murilo Benício) e Ana (Malu Mader) vivem um casamento de ausências. Ana reclama da falta de amor, atenção e, principalmente, de sexo. Ele há três meses escreve um livro, deixando-a de lado. Uma reviravolta acontece quando recebem a visita inesperada de Tomás (Fábio Assunção), um antigo amigo dos dois, e ex-namorado de Ana. No prédio ao lado, e no mesmo andar, vivem Andréa (Alessandra Negrini) e Miguel (Caco Ciocler), também em um casamento em crise, já que ele só se importa com o dinheiro e status. Ele a vê como uma mulher para exibir para os amigos. As coisas pioram quando Miguel, em uma festa de trabalho, encontra Cláudia (Heloísa Perissé), seu primeiro amor. Para complicar mais a relação, ela, que não tem onde passar a noite, vai dormir na casa deles. A guerra dos sexos está lançada. Cansada da falta de atenção de Carlos, Ana arruma as coisas e recorre à casa de Andréa. No caminho, cruza com Miguel, que decide sair de casa depois uma briga com Andréa e vai para o apartamento de Carlos. De um lado, as três mulheres carentes dispostas a se divertir. Do outro, os três acham que não vão sentir falta delas. Desentedimentos, infidelidade e muito ciúme rola a partir daí. Apesar de apenas ser coadjuvante, Marcello Antony participa de cenas hilárias no papel do homossexual Nestor, amigo de Cláudia. Inclusive colabora no duelo, ajudando as mulheres nas provocações aos homens. Mesmo com um jeito gay, engana os três ciumentos, que as vigiam da varanda do outro apartamento, durante um suposto streap-tease. Já Betty Faria, como Yara, mãe de Carlos, aparece pouco, e só para se intrometer na vida do filho. Muitos telespectadores vão se identificar nos personagens. Apesar de grandes atores, a melhor interpretação é a de Fábio Assunção. O lado sexual do filme, e também o engraçado, fica garantido com ele, que está no melhor estilo Don Juan e revela-se um bom comediante, sem deixar seu estilo galã de lado. Diante de tantas histórias e confusões, a trilha sonora tem a cara de filme brasileiro. Luciana Mello e Ed Motta dão o toque musical. Sexo, Amor e Traição traz aos espectadores uma história leve, realista e cativante. Um filme brasileiro para dar boas gargalhadas.

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